Cotidiano
O novo governo, anunciado na semana passada depois da reeleição de Al Assad em junho, foi empossado no momento em que o conflito iniciado há três anos já causou mais de 191 mil mortes
Continua depois da publicidade
O presidente sírio, Bashar Al Assad, pediu ao novo governo, que tomou posse nesse domingo (31), que tenha como foco a luta contra o terrorismo e a reconstrução do país, informou hoje (1º) a agência oficial Sana.
O novo governo, anunciado na semana passada depois da reeleição de Al Assad em junho, foi empossado no momento em que o conflito iniciado há três anos já causou mais de 191 mil mortes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Depois da posse dos ministros, Bashar Al Assad pediu ao Executivo para assumir “nova visão e evitar os erros do passado” e destacou que o primeiro desafio deve ser a “segurança e a guerra contra o terrorismo”, que, na sua opinião, é a área que mais preocupa a população.
Continua depois da publicidade
Quanto à economia, ele lembrou que o principal objetivo do ministério comandado pelo primeiro-ministro Wael Al Halqi deve ser "a reconstrução das áreas que foram limpas de terroristas".
Além disso, defendeu a necessidade de lutar contra a corrupção e de levar os corruptos à Justiça, assim como evitar monopólios e monitorar os preços.
As novidades do governo sírio estão essencialmente nas pastas da área económica – Finanças, Petróleo, Trabalho, Habitação, Assuntos Sociais, Obras Públicas e Agricultura –, o que é justificado como um esforço para impulsionar a economia, afetada por mais de três anos de guerra.
Continua depois da publicidade
O núcleo duro do Executivo permanece, no entanto, sem alterações, já que os ministros da Defesa, Fahd Freij, do Interior, Mohamed Ibrahim Al Shaar, dos Negócios Estrangeiros, Walid Al Mualem, e da Informação, Omran Zubi, continuam nos cargos.
A agência de Direitos Humanos da ONU informou recentemente que o número de mortos registrados desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, até abril deste ano chegou a 191.369, entre eles quase 9 mil menores.
Continua depois da publicidade