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Os governadores do Banco Central Europeu (BCE) devem decidir hoje (28) se mantêm os bancos gregos sob supervisão, apesar do fracasso das negociações, ontem (27), em Bruxelas.
Por trás do pânico bancário, esconde-se o risco de não pagamento da Grécia aos credores e uma catástrofe humanitária e social do país. Sua saída do euro parece quase inevitável nesta fase, disse hoje o ministro das finanças austríaco, Hans-Jörg Schelling.
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Na véspera, os ministros das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, e francês Michel Sapin, foram mais tranquilizadores, assegurando que a Grécia continuava a ser um membro da zona euro. Wolfgang Schäuble prometeu que a zona do euro vai fazer tudo para evitar qualquer risco de contágio da crise grega e Michel Sapin afirmou que o destino da Grécia é ficar na zona euro, de onde nenhum país membro desejou que saísse.
Os 25 membros do Conselho de Governadores do BCE, que se reúnem hoje, vão provavelmente fechar a torneira do financiamento aos bancos gregos, porque não estão reunidas as condições depois de o Eurogrupo ter decidido no sábado, após cinco meses de negociações infrutíferas, deixar expirar o prazo de resgate da Grécia na próxima terça-feira (30).
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O Eurogrupo recusou, no sábado, conceder mais dias à Grécia para fazer um referendo, marcado para 5 de julho, para que o povo grego diga se aceita ou não as condições dos credores internacionais para um acordo com Atenas.
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