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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu ontem (1º) ao chefe da missão de peritos, Ake Sellstrom, que esteve na Síria, para acelerar a análise das amostras recolhidas no local de um possível ataque com armas químicas.
"Dada a terrível dimensão do incidente de 21 de agosto em Ghouta, perto de Damasco, [Ban Ki-moon] pediu ao dr. Ake Sellstrom para acelerar a análise das amostras e das informações que a missão obteve e para comunicar os resultados logo que possível", disse aos jornalistas o porta-voz da ONU, Martin Nesirky. Sellstrom, que está em Haia (Holanda), falou ontem com Ban Ki-moon.
As amostras recolhidas na Síria pelos peritos que investigam o possível ataque com armas químicas serão entregues aos laboratórios competentes a partir de hoje (2), indicou o porta-voz. "Os preparativos para catalogar as amostras continuam e a partir dessa segunda-feira começam a ser entregues aos laboratórios", disse Martin Nesirky. Segundo ele, dois responsáveis sírios vão acompanhar o processo.
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O porta-voz recusou-se, mais uma vez, a avançar com uma data concreta para a divulgação das conclusões da investigação da ONU, que vai depender dos resultados das análises laboratoriais. Segundo a Organização para a Interdição de Armas Químicas, com sede em Haia, as análises podem demorar três semanas.
Nesirky lembrou que "todo o processo ocorrerá em conformidade com as mais estritas normas de verificação". Ontem (31), a ONU reiterou que não vai tirar qualquer conclusão sobre a utilização de armas químicas na Síria antes do resultado das análises.
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