Cotidiano

Ban Ki-moon diz que há tempo para limitar o aumento da temperatura do planeta

Ele advertiu que “todos os países [devem] fazer parte da solução”. O responsável das Nações Unidas destacou que a intenção era apresentar “uma mensagem de esperança e de urgência”

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/12/2014 às 17:18

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje (9) que ainda há possibilidade de limitar o aquecimento global a um nível seguro. Ele advertiu, no entanto, que o tempo está esgotando.

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“Ainda há uma hipótese de [a temperatura do planeta] ficar dentro do limite máximo internacionalmente acordado de menos de 2º Celsius (ºC), mas a janela de oportunidade está  diminuindo rapidamente”, disse Ban Ki-moon na abertura das negociações climáticas com os ministros dos países representados, em Lima.

Ele advertiu que “todos os países [devem] fazer parte da solução”. O responsável das Nações Unidas destacou que a intenção era apresentar “uma mensagem de esperança e de urgência”.

Em relação ao primeiro aspecto, Ban Ki-moon destacou o recente acordo entre os Estados Unidos e a China sobre a diminuição das emissões de gases que provocam o efeito estufa; os compromissos da União Europeia até 2030; e o plano anunciado há alguns dias, pela Alemanha, para abandonar o carvão, a energia mais poluente.

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje (9) que ainda há possibilidade de limitar o aquecimento global a um nível seguro (Foto: Divulgação)

No entanto, o secretário-geral disse que está “muito preocupado” pelo fato da ação coletiva poder não estar à altura das responsabilidades impostas para diminuir os impactos climáticos do efeito estufa.

Ban Ki-moon acredita que será possível ter, em Lima, um projeto de texto bem estruturado e coerente para se conseguir um acordo em 2015. O secretário-geral deve organizar, no final de setembro, em Nova York, uma conferência de chefes de Estado para debater as questões climáticas.

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O secretário apelou pela ajuda aos países em via de desenvolvimento para que criem planos de adaptação nacionais. “É uma corrida para construir sociedades mais resilientes face ao clima e mais prósperas”, considerou.

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