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A Baixada Santista já registra 5.018 casos de dengue neste ano. As informações são do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Os dados foram computados com base nas informações enviadas pelas secretarias de saúde dos municípios até o último dia 22.
As três cidades do Litoral Sul são responsáveis por 79% das ocorrência. Itanhaém, Peruíbe e Mongaguá somam 3.986 casos confirmados e lideram a lista na região.
Somente em Itanhaém são 2.360 casos. O número corresponde a 47% do total de ocorrências. A Cidade está tecnicamente em estado de epidemia de acordo com o que estabelece o Ministério da Saúde, porém a Prefeitura do município optou por não decretar oficialmente, pois não dispõe de estrutura necessária para que não haja necessidade de contratações e compras emergenciais.
Na sequência aparece Peruíbe, também em estado de epidemia, com 1.086 casos, e Mongaguá, com 540, que está em emergência.
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Santos é a quarta com maior incidência de casos confirmados. São 341. A lista segue com Guarujá (245), Praia Grande (191), São Vicente (158), Cubatão (51) e Bertioga (46).
Santos
A Prefeitura de Santos disse que a cidade está em estado de emergência e que a rede pública de saúde já foi comunicada sobre os procedimentos internos que passam a ser observados.
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A Administração esclareceu que a notificação dos novos casos da doença será realizada a partir de exame clínico do médico após avaliação dos sintomas do paciente e hemograma, ficando dispensada a comprovação via exame sorológico no Instituto Adolfo Lutz, que só será necessária para os casos graves e pacientes internados. A medida visa trazer maior agilidade a contabilidade e a metodologia, uma vez que os exames encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz levam aproximadamente 15 dias para serem avaliados e computados na estatística oficial. A carga de exames é muito grande devido a demanda de todo o Estado.
Guarujá
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Em Guarujá, a Secretaria de Saúde preparou uma série de ações para os enfrentamentos e atendimentos.
Além de manter e intensificar as ações de combate ao mosquito, a Secretaria informou que elaborou um fluxo de atendimentos aos pacientes com dengue, disponibilizando a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jorge de Jesus Almeida, a UPA Boa Esperança, para ser o local de referencia em atendimento aos pacientes com Dengue, suspeitas e complicações. Até o dia 5 de junho, período de baixa da doença, a unidade vai funcionar 24 horas especialmente aos pacientes com complicações.
Os pacientes que apresentarem sintomas da Dengue deverão passar primeiramente nas unidades de Atenção Básica (UBS) e de Saúde da Família (Usafas), onde receberão o soro e orientações para fazerem em suas casas.
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Os que tiverem necessidade de sorologia intravenosa ainda assim serão hidratados na UBS. Caso o quadro do paciente evolua, ai ele será encaminhado para a UPA Boa Esperança, que será a unidade de referência.
Praia Grande
Praia Grande está em estado de alerta. A Prefeitura informou que segue intensificando as ações de combate à dengue e que a Zoonoses desenvolve, constantemente, mutirões nos bairros.
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Outros pontos destacados pela Administração são as visitas domiciliares dos agentes comunitários, bloqueio de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, intervenção em pontos estratégicos, tais como cemitério, desmanches de veículos e borracharias.
Campanhas educativas nas unidades de saúde e escolas municipais também fazem parte do cronograma de serviços prestados diariamente. Bertioga Em Bertioga, a Secretaria de Saúde garantiu que realiza ações de controle e mantém o apoio a população. Além das ações de prevenção, estratégias para o enfrentamento da dengue no Município também estão sendo adotadas pela secretaria e pelo Instituto Corpore, responsáveis pela gestão do Hospital Municipal.
Mais de 200 mil casos em SP
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Entre janeiro e abril, o Centro de Vigilância Epidemiológica do estado de São Paulo já registrou 212.904 casos de dengue em 2015. A cidade com mais casos registrados neste ano foi Campinas, com 25.987 ocorrências. Na sequência aparece Sorocaba, com 19.245 casos e São Paulo, com 17.259 pessoas infectadas.
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