Cotidiano

Baixada está fora de Conselho Estadual de Mudanças Climáticas

Escolha das organizações socioambientais que vão integrar o conselho ocorreu na última segunda (21)

Carlos Ratton

Publicado em 22/10/2024 às 06:45

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Associação Guarujá Viva (AguaViva) foi a única da Baixada entre as 18 que estavam pleiteando uma vaga / Renan Lousada/DL

A Região Metropolitana da Baixada Santista está mesmo fora do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC). A escolha das organizações socioambientais que vão integrar o conselho ocorreu nesta segunda-feira (21), pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), do Estado de São Paulo.  

Conforme adiantado pelo Diário, a Associação Guarujá Viva (AguaViva) foi a única da Baixada entre as 18 que estavam pleiteando uma vaga. O Conselho, de caráter consultivo e composição tripartite, tem a função de acompanhar a implementação e monitorar a execução da Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).

As entidades que conseguiram vagas foram eleitas as seguintes: Associação dos Engenheiros da Sabesp (titular) e a Sociedade Rural Brasileira (suplente), o Instituto de Conservação Costeira (titular) e o Instituto Internacional Arayara (suplente).

"Nós lamentamos que o conjunto de forças que se diz ao lado das entidades supostamente representativas da sociedade civil na área ambiental tenham se curvado a questões menores e deixado de fora uma região tão importante como a Baixada Santista, onde está o Porto de Santos, o maior da América Latina”, afirma José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da AguaViva.

Gonçalves lembra que todas as consequências, principalmente da elevação do nível do mar, vão resultar diretamente em cima da população carente. Precisamos de uma política que olhe para a população caiçara, de adaptação e mitigação desses efeitos, voltada para essas pessoas. A Aguaviva representa essas reivindicações. É preciso ter sensibilidade com isso", desabafou.

A Aguaviva teve o apoio de inúmeras entidades da região, como o Instituto de Segurança Socioambiental (ISSA); a Frente Ambientalista da Baixada Santista; a Paju S.A. Engenharia (especializada em Mobilidade Urbana); o Instituto Panamericano de Ambiente e Sustentabilidade; a Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira (Rabo do Dragão, Guarujá).

Também da Associação Comercial e Empresarial de Guarujá; a Confederação Municipal das Associações de Moradores do Guarujá (CMAG) a, Sociedade Amidos do Paecará (SAP); Associação dos Amigos, Comerciantes e Moradores da Praia do Tombo e Associação Litorânea da Pesca Extrativista Classista do Estado de São Paulo (ALPESC), além do Movimento Engenharia pela Democracia (EngD) e o Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Guarujá (Condesg). 

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