Cotidiano

Baixa umidade do ar deixa São Paulo em estado de atenção

Segundo meteorologistas da CGE, não há expectativa de chuvas. A tendência é de melhora nos próximos dias, com umidade do ar oscilando entre 35% e 85%

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/08/2015 às 19:43

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A baixa umidade relativa do ar fez a Defesa Civil colocar a cidade de São Paulo em estado de atenção nesta terça-feira, 04. De acordo com informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a umidade estava em torno de 29% na última medição, feita às 14h30. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera índices inferiores a 60% inadequados para a saúde.

Segundo meteorologistas da CGE, não há expectativa de chuvas. A tendência é de melhora nos próximos dias, com umidade do ar oscilando entre 35% e 85%.

De acordo com o centro, o tempo seco registrado nos últimos dias na capital é consequência de um bloqueio formado por um sistema de alta pressão atmosférica que atua em grande parte do País. A tendência é de que haja temperaturas mais baixas nas madrugadas e aumento ao longo do dia. A recomendação do órgão é ingerir bastante água e evitar a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 16h.

A qualidade do ar na capital, medida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), foi considerada boa somente em duas das estações nesta terça: Parque Dom Pedro II, na região central, e Itaquera, na zona leste. Outras duas estações registram qualidade ruim e as outras 12, moderada.

A Cetesb alerta que pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças podem apresentar ardor nos olhos, nariz e garanta, tosse seca e cansaço. O médico Paulo Saldiva, especialista nas consequências da poluição do ar para saúde, alerta para o risco de desidratação. "Crianças e idosos devem observar a cor da urina. Se ficar escuro, estão desidratadas. Pode-se perder muita água nesses períodos." Ele recomenda o uso caseiro de umidificadores ou bacias com água. "A poluição de ar é complicada, já que não existe uma estação de tratamento de ar. Ou se reduz a emissão de gases, no caso de São Paulo com a restrição do tráfego de veículos, ou esperamos que a natureza ajude. Então, temos de esperar e tomar as precauções", disse.

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