Cotidiano
O vice-ministro dos Transportes, Ahmad Majidi, divulgou os dados mais recentes à televisão estatal, que anteriormente havia informado que todas as 48 pessoas a bordo haviam morrido
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Um avião de uma empresa regional do Irã caiu neste domingo enquanto decolava da capital, Teerã, matando 39 pessoas e deixando 9 feridas, segundo o vice-ministro dos Transportes e de relatos dos meios de comunicação locais.
O vice-ministro dos Transportes, Ahmad Majidi, divulgou os dados mais recentes à televisão estatal, que anteriormente havia informado que todas as 48 pessoas a bordo haviam morrido.
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A aeronave, um IrAn-140 comumente usado em voos domésticos, caiu perto do aeroporto Mehrabad, em Teerã, informou a agência estatal de notícias Irna.
O avião era operado pela Sepahan Air e tinha como destino Tabas, cidade que fica no leste do Irã. A aeronave decolou às 9h20 (horário local, 1h50 em Brasília) e caiu pouco depois.
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A televisão estatal disse que os corpos de algumas vítimas sofreram queimaduras tão graves que não puderam ser identificados. Para isso, serão necessários exames de DNA.
Integrantes da Guarda Revolucionária trabalharam para impedir o acesso ao local do acidente enquanto equipes de segurança e de resgate analisavam os escombros na medida em que curiosos se aglomeravam no local, pouco depois do incidente.
O avião ficou destruído, mas a cauda, praticamente intacta, separou-se da fuselagem e foi parar numa rodovia próxima.
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O IrAn-140 é um bimotor turboélice que tem como base tecnologia ucraniana. A aeronave é montada sob licença no Irã. Trata-se de uma versão do Antonov An-140 e pode levar até 52 passageiros.
Mehrabad, localizado no oeste de Teerã, é o mais movimentado dos dois aeroportos que servem a capital iraniana e opera principalmente voos domésticos. A maioria dos voos internacionais parte e decola do aeroporto internacional imã Khomeini.
O Irã tem registrado uma série de acidentes aéreos, na maioria das vezes em razão do envelhecimento da frota e da falta de manutenção. Muitas das aeronaves fabricadas pela Boeing pertencentes à estatal Iran Air foram compradas antes da Revolução Islâmica de 1979, que interrompeu do país as relações com os Estados Unidos e a Europa.
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Segundo especialistas, as companhias aéreas iranianas, dentre elas as estatais, sofrem com falta de recursos, o que prejudica a manutenção das aeronaves. As sanções norte-americanas impedem o Irã de atualizar suas aeronaves fabricadas nos Estados Unidos e tornam difícil a compra de peças de reposição de origem europeia. Com isso, o país teve de recorrer aos aviões russos, muitos da era soviética para os quais também é difícil adquirir peças de reposição após a queda da União Soviética.