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O avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia levando 295 pessoas foi derrubado por um míssil terra-ar, segundo informações de agências de inteligência dos Estados Unidos. As agências disseram não ser possível determinar, por enquanto, se o míssil foi disparado por forças do governo ucraniano ou por separatistas pró-Rússia, que dominam a região de Donetsk, onde ocorreu o acidente.
Ambos os lados envolvidos no conflito político da Ucrânia negam ter disparado mísseis que possam ter abatido o avião. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que "as forças armadas não dispararam contra nenhum alvo aéreo". Representantes dos militantes separatistas também negaram participação na tragédia. O primeiro-ministro das forças pro-Rússia, Andrei Purgin, disse que o avião deve ter sido atingido por um míssil das forças armadas da Ucrânia, mas não ofereceu evidências das acusações.
O serviço de segurança da Ucrânia alegou que conseguiu interceptar conversas telefônicas em que um comandante dos militantes separatistas, Igor Bezler, diz a um militar da inteligência da Rússia que eles haviam derrubado um avião nesta quinta-feira. As gravações ainda não verificadas por nenhuma fonte independente.
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Após o acidente, uma agência de notícias russa afirmou que os rebeldes pro-Rússia pretendem declarar um cessar-fogo de três dias para permitir investigações sobre a tragédia. A agência RIA-Novosti afirma que o líder rebelde Alexander Boroai garantiu que permitira a entrada de organizações internacionais na região.
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