Cotidiano

Avanço do mar castiga praia do litoral brasileiro e leva ninhos de tartarugas

As expectativas preocupam. Especialistas e estudiosos alertam que a maré continua em alto nível nesta segunda-feira (31)

Igor de Paiva

Publicado em 31/03/2025 às 11:58

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O projeto acontece de forma voluntária e atualmente monitora mais de 180 ninhos de tartarugas-marinhas / Reprodução

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Entre a madrugada e a tarde do último sábado (29), o avanço do mar voltou a castigar o litoral de São Paulo. Na cidade de Maxaranguape, localizada a cerca de 40 quilômetros de Natal, o aumento da maré destruiu barracas e levou ninhos de tartarugas

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As ondas registraram a altura de 2,3 metros. Além disso, o mar estava com uma correnteza muito forte, de acordo com as informações da tábua de marés da Marinha do Brasil.

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Ainda segundo Marinha, o coeficiente atingiu a marca de 114. O valor é classificado dentro do grupo "muito alto".

A evolução do nível do mar preocupa o Brasil todo. Veja o estudo indica praias do litoral de SP que serão engolidas pelo avanço do mar em breve.    

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As expectativas preocupam. Especialistas e estudiosos alertam que a maré continua em alto nível nesta segunda-feira (31).

Projeto

O avanço do mar castigou a cidade. O projeto ambiental Tartarugas ao Mar sofreu bastante com essa situação preocupante. De acordo com a coordenação, cerca de 60 ninhos do animal foram arrastados pela maré.

Além disso, outros foram soterrados. A presença de areia faz com que todo o desenvolvimento dos filhotes seja totalmente interrompido.

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Somado a isso, barreiras de contenção e bandeiras de sinalização foram destruídas pela força da água. 

O projeto acontece de forma voluntária e atualmente monitora mais de 180 ninhos de tartarugas-marinhas. Os "berçários" estão espalhados pelas cidades de Maxaranguape, Ceará-Mirim, Parnamirim e Nísia Floresta.

Nota

A Prefeitura de Maxaranguape informou que está ciente do problema e monitorando os prejuízos causados na orla do município.

Além disso, a gestão municipal também atua no monitoramento da situação. No entanto, o número de barracas afetadas ainda não foi informado.

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