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O chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough, e os senadores John McCain (do Partido Republicano) e Dianne Feinstein (do Partido Democrata) reiteraram que será cumprido o compromisso de encerrar a prisão de Guantánamo, em Cuba. No presídio, são mantidos, em geral, os presos julgados por envolvimento com ações terroristas. A maioria dos detentos é formada por seguidores do islamismo. Ontem (7) manifestantes protestaram em frente à Casa Branca para reivindicar o fim da prisão.
McDonough, McCain e Feinstein foram até a Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo, em Cuba. Eles analisaram as instalações e operações na prisão para determinar os passos seguintes para o seu encerramento. Em comunicado, a Casa Branca e os senadores elogiaram os funcionários pela “forma segura e respeitosa” com que tratam os 166 presos.
Porém, nos últimos dias 103 detentos fizeram greve de fome em protesto ao modo como eram tratados pelos funcionários norte-americanos de Guantánamo. Os detentos reclamaram de desrespeito à religião muçulmana e agressões. Pelo menos 41 presos são alimentados à força. Dos 166 detidos, 86 receberam autorização para serem libertados.
A visita do enviado de Obama e dos dois parlamentares a Guantánamo ocorre uma semana depois de o governo apresentar um novo plano para o encerramento da prisão. A greve de fome dos presos levou Obama a se manifestar sobre a promessa de fechar a prisão, feita por ele na campanha eleitoral de 2008.
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