21 de Outubro de 2024 • 08:07
As autoridades italianas estabeleceram hoje (30) em 13 pessoas o balanço oficial de mortos no incêndio da balsa Norman Atlantic, no Mar Adriático, no último domingo (28), mas admitem aumentá-lo devido à confirmação da presença de clandestinos a bordo. As vítimas são 11 passageiros e dois marinheiros albaneses que participavam nas operações de socorro no mar.
As autoridades admitem, contudo, a possibilidade de que sejam encontrados mais mortos, uma vez recuperados os destroços da balsa, segundo explicou o procurador da cidade italiana de Bari, Giuseppe Volpe, responsável pelo inquérito do acidente. Segundo ele, a presença de clandestinos a bordo “está provada”, depois da identificação de dois afegãos e de um sírio que não constavam da lista de passageiros.
É elevada a possibilidade de haver mais clandestinos escondidos nos caminhões transportados pela balsa, acrescentou, frisando que o incêndio começou na zona da embarcação reservada a veículos. Da mesma forma, é elevada a possibilidade de haver desaparecidos, uma vez que não se sabe o número exato de passageiros a bordo no momento do incêndio, ao largo da Albânia.
A única certeza é que 427 pessoas, entre as quais 56 membros da tripulação, foram resgatadas numa operação de salvamento “sem precedentes”, segundo as autoridades italianas. A balsa, evacuada desde ontem (29) à noite, será rebocada para o porto italiano de Brindisi, a cerca de 75 quilômetros do local do incêndio.
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