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Os dois autores do atentado ao Museu Nacional do Bardo em Túnis, na Tunísia, que causou a morte a 21 pessoas, incluindo 20 turistas, tiveram treino militar na Líbia, disse o secretário de Estado tunisiano para a Segurança.
"Os dois autores são extremistas salafistas takfiris [correntes do islamismo]. Eles deixaram clandestinamente o país em dezembro e foram receber treino militar na Líbia”, disse nessa quinta-feira (19) à noite Rafik Chelly ao canal de televisão tunisiano AlHiwar Ettounsi.
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O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque contra o museu, em mensagem de áudio divulgada ontem.
O atentado ao Museu do Bardo é o mais grave contra estrangeiros na Tunísia desde o ataque suicida numa sinagoga em Djerba (Sul), em 2002. Nesse atentado, reivindicado pela Al Qaeda, morreram 14 alemães e dois franceses, além de cinco tunisianos.
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