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O governo da Austrália optou por um tom ponderado e afirmou, por meio de um comunicado, que há uma "alta probabilidade" de a peça encontrada próximo à ilha de Reunião, no Oceano Índico, ser do avião da Malaysia Airlines desaparecido em março do ano passado.
"O fato de que estes destroços encontrados agora se parecem muito com o MH370, o que parece confirmar que ele caiu no Oceano Índico, de forma muito consistente com o padrão de pesquisa que temos vindo a utilizar durante os últimos meses", disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, à rádio 3AW, de Melbourne.
Mais cedo, o governo da Malásia e a companhia aérea haviam confirmado que a parte da asa de um Boeing, conhecida como flaperon, era do voo MH370. "É com o coração pesado que eu digo que a equipe de especialistas da organização internacional confirmou que os destroços encontrados são do voo 370 da Malaysia Airlines", disse o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak a repórteres.
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Com o tom cauteloso do governo australiano, as famílias dos passageiros do MH370 se desesperaram. "Por que vem com uma confirmação e alguém diz depois que não é bem assim?", afirmou Sara Weeks, cujo irmão Paul Weeks estava a bordo do voo. "As famílias não precisam passar por mais essa turbulência", afirmou.
O Boeing 777 desapareceu em 8 de julho enquanto viajava de Kuala Lumpur para Pequim. Acredita-se que a aeronave tenha caído no oceano Índico, mas a razão da queda ainda é um dos maiores mistérios da história da aviação.
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