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A segunda tentativa de conciliação entre a diretoria da Universidade de São Paulo (USP) e grevistas da instituição terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). Segundo informações do TRT-2, a universidade não fez proposta de reajuste e os trabalhadores disseram que estão sem salário há dois meses. No próximo dia 5, haverá nova reunião.
A reunião durou cerca de uma hora e, de acordo com informações do TRT-2, a USP reafirmou que está com todo o orçamento comprometido por causa de reajustes e despesas assumidos anteriormente. Mesmo assim, os sindicalistas continuaram alegando que há previsão no orçamento deste ano para o aumento. Os funcionários pedem 9,78% de reajuste.
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De acordo com o TRT-2, o ponto mais polêmico da audiência foi o corte do ponto, que ocorre há dois meses. O procurador do Trabalho William Bedone ressaltou que a falta arbitrária de pagamento pelo empregador pode configurar crime, além de infração administrativa (Decreto-Lei 368/1968).
Representantes da USP informaram que o Conselho Universitário se reunirá no próximo dia 2 para discutir o reajuste salarial. Outro encontro com o mesmo objetivo será feito no dia 3 de setembro com o Conselho dos Reitores das Universidades Paulistas (Cruesp). A USP informou que, com base no que for negociado nessas reuniões, é que poderá haver proposta de acordo.
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