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A paralisação das obras de um conjunto habitacional de São Vicente está atrapalhando a vida de 416 famílias que residem no Dique do Meio e Saquare, no México 70. Nesse intervalo, marginais se aproveitaram para surrupiar telhados já colocados nos prédios e pichar alguns prédios. O abandono é tanto que o matagal alto já toma conta do terreno em que estão os edifícios. A situação foi constatada na última semana pelo Diário do Litoral que esteve no local.
O secretário de Habitação de São Vicente, Emerson Santos, afirmou ao DL que a parte das obras do conjunto serão entregues até o final do ano. “No momento temos 128 unidades semi-prontas, que faltam só o acabamento. Nossa previsão é que até o final do ano entregar essas unidades. O restante ainda precisa ser edificado”, pontua.
Santos confirmou os problemas de segurança na construção. “Já fizemos mais de 20 autuações lá, quem rouba são usuários de drogas. A Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) assinou contrato no final do ano e está abrindo processo licitatório para contratação de uma empresa de segurança para se instalar na obra”.
Grande parte dos edifícios já apresentam suas partes estruturais finalizadas, faltando pequenos detalhes a serem concluídos para a entrega dos apartamentos.
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“Os apartamentos estão servindo como casa de psicos, para utilizar drogas e fazer suas necessidades, uma vergonha. Está ai jogado há mais de um ano”, relata José Merone Neto, que mora no Parque Bitaru, nas proximidades dos prédios residências.
As obras da construção do Conjunto Habitacional Bitaru II foram paralisadas em junho, segundo a Prefeitura devido à rescisão do contrato com a empresa Termaq, que não teria cumprido o cronograma da obra.
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Os apartamentos estão localizados próximos ao Centro de Convenções de São Vicente, no Parque Bitaru.
Ainda segundo a Prefeitura, em dezembro passado foi assinado um contrato com a Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) para continuidade dos trabalhos, que está em análise para a retomada dos trabalhos.
“O reinício das obras está previsto para os próximos 30 dias. Já foram investidos cerca de R$ 9,7 milhões. Serão necessários cerca de R$ 17 milhões para a conclusão da obra. O contrato com a Codesavi tem um prazo de 18 meses, podendo haver um aditamento, caso as condições climáticas não sejam favoráveis e prejudiquem o andamento da obra”, explica a Prefeitura por meio de nota enviada ao DL.
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Os recursos necessários para a conclusão dos trabalhos será proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério das Cidades.
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