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Trabalhar um mês inteiro e só receber a metade do valor do salário. Esta tem sido a rotina desde meados do ano passado dos 60 médicos concursados que prestam serviço para as unidades de Saúde de São Vicente.
“Estamos tentando abrir um canal de diálogo com a Prefeitura. Na próxima semana, vamos tentar, de novo, falar com a Administração Municipal”, diz o presidente do Sindicato dos Médicos de Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande, Álvaro Norberto Valentim da Silva.
Segundo ele, o piso salarial de um médico é de cerca de R$ 1.500,00. Esse valor tem sido depositado normalmente na conta dos profissionais de Saúde, ao contrário do referente ao da produtividade, que tem registrado seguidos atrasos desde o ano passado. “A produtividade chega a ser metade do salário de um profissional”, informa o sindicalista.
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Os atrasos têm sido constantes. “A Prefeitura paga dois meses de produtividade, depois acerta a situação. Aí volta a atrasar de novo. Mas em abril demorou demais. Pagaram só no dia 10, quando o correto seria o pagamento no dia 30, como o restante do salário”.
A dificuldade de estabelecer um diálogo com a Administração Municipal também se dá pela troca constante dos secretários municipais — cinco na gestão do prefeito Luis Cláudio Bili (PP), incluindo o próprio chefe do Executivo, que chegou a comandar a pasta interinamente. Sem resposta
Procurada pela Reportagem para esclarecer os problemas relativos ao pagamento da produtividade, a Prefeitura de São Vicente não respondeu ao e-mail até as 19h15 de ontem.
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