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O 8 de março, dia Internacional de luta das Mulheres, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. É, portanto, um dia de luta que une as vozes de todas as mulheres trabalhadoras, sejam elas indígenas, negras, quilombolas, brancas, de origem asiática, ribeirinhas, da floresta à cidade, da periferia ao campo, lésbicas, bissexuais e transexuais, mulheres com deficiência, jovens, idosas e mães, enfim, de todas as regiões do Brasil que constroem um programa feminista que combina reflexão teórica e diferentes experiências de luta social, contra o capitalismo, o neoliberalismo, o sexismo patriarcal, o racismo estrutural e institucional, o colonialismo e também a cis heteronormatividade. Um sistema que explora, oprime, violenta e discrimina as mulheres em sua dignidade humana, negando-lhes direitos e igualdade social.
Vivemos sob a égide do fascismo no Brasil e, como consequência, sentimos na pele a precarização de qualquer salvaguarda social que garanta a integridade física da mulher, bem como o direito ao sustento digno seu e de sua família. No Brasil de hoje, a cada ocorre um feminicídio e a cada 2 horas um caso de estupro, sendo que o maior número se refere a estupros de menores de 14 anos de idade, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em relação a 2021. Isto sem contar os casos de violência física, moral e de assédio sexual. Como se não bastasse, sofremos com a fome avassaladora, a qual avança sem qualquer ação por parte do governo bolsonarista para reverter tamanha situação dramática e vergonhosa - segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) para 2021, o Brasil tem 19 milhões de pessoas passando fome, sem ter o que comer. Além disso, 55% das famílias estão em insegurança alimentar, ou seja, sem acesso regular e permanente a alimentos.
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Aqui na Baixada Santista, nós, mulheres de diversos coletivos feministas, partidos políticos e entidades de classe, faremos nosso ATO no dia 05 de março, a partir das 14 horas, com concentração na FATEC / PRAIA GRANDE, de onde a manifestação prosseguirá caminhando pela Avenida Costa e Silva, em direção à orla da praia. Juntas somos fortes; unidas somos a revolução na luta por justiça, igualdade e inclusão social.
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