Cotidiano

Ato na praça Mauá lembra luta contra a discriminação

O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado em 21 de março, foi lembrado durante ato nesta terça, na praça Mauá.

Publicado em 26/03/2014 às 11:02

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O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, celebrado em 21 de março, foi lembrado durante ato nesta terça (25) na praça Mauá (Centro). O evento foi organizado pela Copire (Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica), da Secid (Secretaria de Defesa da Cidadania), em parceria com o Conselho Municipal de Participação da Comunidade Negra, reunindo integrantes do Movimento Inter-religioso pela Cidadania, gestores e lideranças da região.
“Os índices de discriminação no país estão crescendo. Com este evento, Santos dá um passo importante para mostrar que este problema não é benéfico para ninguém”, disse o chefe da Copire, Jorge Fernandes, que explicou a história da data instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em alusão ao Massacre de Sharpeville, ocorrido em 1960 na cidade de Joanesburgo (África do Sul). Na ocasião, a polícia do Apartheid reprimiu violentamente um protesto pacífico, o que resultou em 69 mortes e 186 feridos.

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Evento reuniu integrantes do Movimento Inter-religioso pela Cidadania, gestores e lideranças da região

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Participaram do evento em Santos os representantes das religiões de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (LBV), Jurema Nagô, Seicho-No-Ie, Igreja Anglicana, Budismo Kadampa e Brasil para Cristo, dos ciganos, associações de moradias, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Camps (Centro de Aprendizagem), Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos), Seduc (Secretaria de Educação) de Santos e Coordenadoria de Politicas de Promoção da Igualdade Racial de São Vicente.

Opiniões

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“Há muita discriminação com a comunidade negra, além da intolerância religiosa. Este evento é importante para a população ter ciência”. Denise Palhares, vice-presidente do Conselho Municipal de Participação da Comunidade Negra.

“No Brasil, as pessoas não se admitem racistas, mas tolem oportunidades por questões de cor, religião e origem”. Guilherme de Oliveira, coordenador da Comissão do Negro e Assuntos Antidiscriminatórios da OAB-Santos.
 

Foto: Isabela Carrari

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