Cotidiano

Ativistas ocupam ministério no Líbano e pedem saída do ministro do Ambiente

As forças de segurança do Líbano tentaram arrastar os ativistas do Ministério do Meio Ambiente, no centro de Beirute

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/09/2015 às 15:14

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A crise o Líbano se intensificou nesta terça-feira depois que dezenas de jovens ativistas ocuparam o Ministério do Meio Ambiente, exigindo a renúncia do ministro, em meio a uma crise do lixo, que aumentou para manifestações maiores. Centenas de pessoas também estão nas ruas em protestos contra a corrupção do governo.

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As forças de segurança do Líbano tentaram arrastar os ativistas do Ministério do Meio Ambiente, no centro de Beirute. Pelo menos uma ativista, Lucien Bourjeily, ficou ferida.

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O grupo de cerca de 30 manifestantes marcharam em direção ao ministério no início do dia, empurrando para trás os seguranças na entrada do edifício.

Os ativistas se sentaram no chão e bateram palmas, gritando palavras de ordem e pedindo a renúncia do ministro do meio ambiente, Mohammed Machnouk, que estava escondido em um escritório nas proximidades.

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Protestos sobre o fracasso do governo para lidar com a crise do lixo evoluíram para as manifestações anti governamentais mais graves no Líbano em anos. Os manifestantes pretendem pôr o fim em toda uma classe política que tem dominado Líbano desde quando a guerra civil terminou, em 1990.

Os protestos têm atraído adeptos de todo o Líbano, refletindo a crescente frustração com o envelhecimento e com a classe política corrupta que não foi capaz de fornecer serviços básicos.

Bourjeily disse à Associated Press que os ativistas não irão sair do ministério enquanto o ministro não renunciar.

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Na sequência de um enorme protesto no centro de Beirute, no sábado, os manifestantes emitiram diversas demandas, incluindo a demissão do ministro.

O ministro recusou-se a se demitir, renunciando apenas de um comitê do governo atribuído

para resolver a crise do lixo, que foi se acumulando por semanas desde que o governo fechou o aterro principal da cidade sem encontrar um substituto.

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Até agora a única resposta ao crescente movimento de protestos foi uma promessa do presidente do Parlamento, Nabih Berri, de realizar conversas entre políticos do Líbano nos próximos dias. A primeira sessão de diálogo está marcada para o dia 9 de setembro.

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