23 de Setembro de 2024 • 02:29
Representantes do Movimento Passe Livre (MPL) e a polícia negociaram o trajeto a ser seguido pela manifestação contra o aumento da passagem em São Paulo. Uma hora antes do início do protesto, por volta das 17 horas, o Largo da Batata, na zona oeste da cidade, estava lotado para a quinta edição manifestação.
A negociação sobre o trajeto foi um dos pontos acertados em reunião feita hoje entre o secretario de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, e o movimento, com o intuito de evitar casos de depredação e de violência policial registrados no protesto da quinta feita, quando a Tropa de Choque impediu os manifestantes de passarem pela Rua da Consolação, no centro.
Hoje, a polícia se colocou a disposição para interromper o tráfego de veículos nas ruas na medida que a passeata avançar. Além dos cartazes, muitos ativistas trouxeram flores, mostrando a expectativa de uma manifestação pacifica. Diversos grupos estão portando instrumentos musicais para animar o ato.
Na última manifestação, a Força Tática da PM usou bombas de gás e balas de borracha. De acordo com a Polícia Civil, 232 pessoas foram detidas. Hoje, os policiais não estarão equipados com balas de borracha, e a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) não está presente, mas de plantão, caso haja necessidade.
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