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O atentado suicida ocorrido hoje (2) do lado paquistanês da fronteira entre a Índia e o Paquistão deixou pelo menos 55 mortos e 120 feridos, segundo o último balanço da polícia. A explosão aconteceu perto de um posto fronteiriço onde ocorria uma cerimônia com música e um desfile militar, que assistem habitualmente muitas pessoas dos dois lados da fronteira.
Quando a multidão começava a deixar o local, ocorreu uma forte explosão, do lado paquistanês, informou Amin Wains, chefe da Polícia de Lahore.
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"O atentado fez 55 mortos, incluindo mulheres e crianças, e 120 feridos", disse Mushtaq Sukhera, chefe da Polícia do Punjab. Este é o atentado mais violento ocorrido no Paquistão desde setembro de 2013, quando uma explosão provocou 80 mortos numa igreja em Peshawar.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, condenou o atentado, considerou-o chocante e apresentou condolências aos parentes das vítimas. As autoridades indianas anunciaram um reforço da segurança ao longo da fronteira.
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O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, também condenou o ataque e ordenou à polícia um rigoroso inquérito.
Três grupos ligados aos talibãs paquistaneses - Jundullah, Jamaat UI Ahrar uma facção do Waziristão do Sul - reivindicaram a autoria do atentado.
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