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“Em 15 dias, o Programa de Atendimento Domiciliar (PAD) será normalizado”. A promessa é do secretário de Saúde, Rafael Ferreira de Abreu, feita durante a reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga as denúncias sobre as condições de trabalho dos fisioterapeutas que atuam no programa.
Abreu disse que com a alteração no contrato firmado entre a Prefeitura e a Impacto Fisio, os atendimentos prestados pela empresa passarão de 80 mil para 100 mil, um aumento de 25%. Ele acredita que com essa medida, os fisioterapeutas do PAD poderão retornar aos seus postos de trabalho de origem, deixando o Programa Saúde da Família (PSF).
Com relação às acusações de perseguição e assédio moral que os fisioterapeutas do PAD teriam sofrido, Abreu afirma que a administração municipal não admitiria esse tipo de comportamento. Ele completou dizendo que como os fatos narrados pelos servidores ocorreram na gestão anterior, seria recomendável escutar o secretário de Saúde da época, João Marco Pires Correa.
A respeito da reclamação dos fisioterapeutas em relação à falta de transporte para a realização dos atendimentos em áreas de vulnerabilidade social da cidade, o secretário disse que a estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde é a aproximação dos profissionais à comunidade. Mesmo assim, ele estuda a destinação dos veículos para o PAD.
Abreu se comprometeu a enviar para a CEI a relação de pacientes atendidos pelo PAD, além da lista de fisioterapeutas que atuam no programa, incluindo os da Prefeitura, do Instituto de Saúde e Meio Ambiente (ISAMA) e da Impacto Fisio. Na próxima segunda (20), às 14 horas, a Comissão se reunirá novamente para escutar os depoimentos de outros profissionais de fisioterapia do PAD.
A reunião foi conduzida pelo vereador Severino Tarcício (PSB), o Doda, presidente da Comissão, e foi acompanhada também por Ivan Hildebrando (PDT), membro da CEI.
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