Cotidiano

Ataques noturnos deixam pelo menos 16 mortos no Iraque

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque disse na sexta-feira que pelo menos 5.576 civis foram mortos e 11.665 ficaram feridos nos seis primeiros meses do ano

Publicado em 21/07/2014 às 12:34

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Ataques noturnos contra duas cidades iraquianas mataram pelo menos 16 pessoas, informaram funcionários do governo nesta segunda-feira, enquanto autoridades lutam para conter a ofensiva de militantes sunitas que tomaram grandes áreas do norte e oeste do Iraque.

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Em uma das ações, morteiros caíram sobre bairros xiitas da cidade de Mahmoudiya na noite de domingo, matando 11 civis e ferindo 31, informou um policial. A cidade, que abriga xiitas e sunitas, fica a cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá.

Em Abu Ghraib, a oeste da capital, uma bomba colocada à margem de uma via explodiu quando um patrulha do Exército passava, matando dois soldados e três voluntários que se alistaram após a ofensiva sunita das últimas semanas. Oito pessoas ficaram feridas no ataque, afirmou o policial, que falou em condição de anonimato.

As mortes de civis neste ano indicam uma forte alta na comparação com o ano passado, quando mais de 7.800 civis foram mortos, segundo a ONU (Foto: Karim Kadim/Associated Press/Estadão Conteúdo)

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No início de janeiro, um grupo que já foi ligado à Al-Qaeda, conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), tomou o controle de Faluja, a oeste de Bagdá, assim como partes da cidade de Ramadi, a capital da província de Anbar.

Em junho o grupo, que alterou o próprio nome para Estado Islâmico, lançou uma ofensiva que resultou no controle de grande parte do norte e do oeste do Iraque. As forças de segurança lutam há cinco semanas para retomar as partes do território dominadas pelos militantes.

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque disse na sexta-feira que pelo menos 5.576 civis foram mortos e 11.665 ficaram feridos nos seis primeiros meses do ano. Outras 1,2 milhão de pessoas deixaram suas casas por causa da violência.

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As mortes de civis neste ano indicam uma forte alta na comparação com o ano passado, quando mais de 7.800 civis foram mortos, segundo a ONU.

 

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