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Um grupo de suicidas lançou um ousado ataque contra uma delegacia de polícia ao norte de Bagdá, matando oito policiais. Foi o mais violento de uma série de atraques em todo o país nesta segunda-feira que deixou pelo menos 29 mortos.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelas ações, mas grupos insurgentes, principalmente a Al-Qaeda e outros militantes sunitas, costumam atacar civis em cafés e áreas públicas, assim como membros das forças de segurança iraquianas, numa tentativa de prejudicar a confiança no governo, liderado por xiitas, e, dessa forma, estimular a violência sectária em território iraquiano.
O número de ataques no Iraque vem aumentando desde abril, quando um acampamento de protesto sunita numa cidade do norte foi alvo de violenta repressão das forças de segurança.
O primeiro episódio do dia foi um ataque na cidade de Beiji, que já foi reduto de insurgentes e fica a 250 quilômetros ao norte de Bagdá, onde um suicida jogou seu carro cheio de explosivos contra o principal portão da delegacia da cidade. A seguir, outros três suicidas, que estavam a pé, invadiram o local e detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo. Oito policiais morreram e cinco ficaram feridos.
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Outros ataques em várias partes de Bagdá deixaram um total de 21 mortos e 58 feridos, informou a polícia. No domingo, ataques militantes deixaram pelo menos 20 mortos no Iraque. Ao menos 253 pessoas morreram em episódios de violência no país somente neste mês, segundo contagem da Associated Press.
Resgate de reféns
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Forças de segurança iraquianas invadiram a sede da Assembleia Legislativa de Tikrit, que era ocupada por militantes, e libertaram 40 reféns. "Nós libertamos todos os reféns...e nossas forças mataram um suicida, embora outros dois tenham detonado os explosivos que levavam junto ao corpo", disse Sabah Noori, porta-voz do Serviço de Contraterrorismo do Iraque.