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Dois ataques realizados por aviões teleguiados norte-americanos, também chamados de drones, mataram um total de nove suspeitos de pertencer à Al-Qaeda nesta quinta-feira, informou um oficial militar iemenita. Foram o sexto e o sétimo ataques deste tipo em menos de duas semanas no país, que está em alerta máximo contra o terrorismo após os Estados Unidos afirmarem que interceptaram ameaças contra seus interesses.
O aumento no uso de ataques com aviões não tripulados sinaliza que o governo de Barack Obama está intensificando seus esforços para atingir o braço da Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica, em meio a temores de ataques após a interceptação de uma mensagem entre o líder regional e o líder global da rede terrorista
Desde 27 de junho, ataques com essas aeronaves já mataram 31 supostos militantes, segundo contagem da Associated Press, que tem como base dados fornecidos por funcionários de segurança iemenita.
A fonte disse que o primeiro ataque matou seis supostos militantes na província de Marib, região central do país. Já o segundo matou outros três suspeitos na área de al-Ayoon, província de Hadramawt, no sul. Os dois ataques tiveram como alvo carros, informou o oficial, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de comunicação.
O alertam máximo no Iêmen foi adotado depois de autoridades revelarem um plano da Al-Qaeda para atacar embaixadas estrangeiras e rotas internacionais de navegação no Mar Vermelho
Os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram seus funcionários diplomáticos nesta semana após ficar sabendo da ameaça de ataque, que fez Washington fechar temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e na África.
Embora o governo norte-americano reconheça a existência de seu programa de drones no Iêmen, não confirma ataques individuais ou divulga informações sobre quantos já foram realizados.
Um repórter da Associated Press disse que na quarta-feira um drone sobrevoou a capital Sanaa durante horas, o que também aconteceu na manhã desta quinta-feira, deixando os moradores ansiosos a respeito do alvo de um ataque e se militantes da Al-Qaeda estavam prontos para atacar a cidade.
Os relatos do primeiro ataque desta quinta-feira indicam que o alvo foi um carro que levava supostos militantes no distrito de Wadi Ubaidah, cerca de 175 quilômetros a leste de Sanaa. Corpos bastante queimados estavam ao lado do veículo, segundo a fonte. Cinco deles eram iemenitas mas o sexto deve ser de outra nacionalidade árabe.
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