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Nesta quinta-feira (23), Edson Arantes do Nascimento comemora 74 anos de vida, mas quem recebeu o presente foram as 100 pessoas que assistiram ao 2º Bate-bola no Museu Pelé, terça (21), contando com as presenças das 'lendas' Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pepe, além do cantor Zeca Baleiro.
O quarteto que formou ao lado do Rei do Futebol o ‘ataque dos sonhos’ mostrou o mesmo entrosamento dos gramados. No ‘esquema tático’ da conversa, Pepe e Coutinho jogaram no ataque. Coube a Megálvio e Dorval, mais tímidos, ficarem no meio de campo. A ‘goleada’ de boas histórias estava garantida.
“A gente sempre jogava para frente, nunca estava bom. O jogo estava 8x0 e o Zito gritava com gente, pois queria sempre mais”, afirmou Coutinho, para explicar a ofensividade do Santos da década de 60. Já Melgávio relembrou o segundo jogo da final do Mundial de 1963, contra o Milan, no Maracanã. “Tínhamos perdido o primeiro jogo na Itália e o Pelé estava machucado. Dorval jogou muito naquela partida”.
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Feliz com reconhecimento do companheiro, Dorval relembrou outro famoso jogo, os 5x0 na final da Taça Brasil de 1963, contra o Botafogo. “O Zagallo jogava de falso ponta, dava muito trabalho. Na primeira bola que ele pegou, dei uma “chegada” nele e ele foi jogar atrás dos zagueiros”, disse, provocando risos na plateia.
Entre histórias engraçadas e provocações amistosas, Pepe, sempre preciso em seus arremates, definiu a relação dos jogadores daquele glorioso Santos. “A amizade que temos é eterna. Conhecemos o mundo juntos e é sempre muito bom reencontrá-los”.
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Ao lado de seus ídolos, o cantor Zeca Baleiro participou ativamente da mesa-redonda e no final “justificou” a sua presença: “Como nem o Lima e nem Pagão poderiam estar aqui, o Rei me mandou representá-lo”, brincou. O público também pode participar do bate-papo e, após 90 minutos de evento, aplaudiu de pé as lendas do futebol e o cantor que teve seu dia de Pelé.