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Militantes rebeldes do Iraque desencadearam mais uma onda de ataques contra locais de votação das eleições parlamentares. Segundo as autoridades, 21 pessoas morreram nesta segunda-feira, a dois dias do pleito nacional. A onda de ataques é uma nova tentativa de sabotar o processo de votação e desencorajar os cerca de 22 milhões de eleitores cadastrados e aptos a votar na primeira eleição do país desde 2011, quando os Estados Unidos invadiram o território iraquiano.
Na cidade de Tuz Khormato, cerca de 200 quilômetros de Bagdá, um homem-bomba explodiu próximo a um ponto de controle de um centro de votação e matou seis pessoas, ferindo outras quatro. Em Kirkuk, um outro suicida matou seis policiais e feriu sete. Também houve ataques em Mansour, Azamiyah e Habbaniyah, com um total de oito pessoas assassinadas.
Hoje, cerca de um milhão de militares e policiais estão antecipando seus votos para trabalharem na proteção dos locais de votação e no policiamento intensivo das cidades no dia oficial das eleições. Pacientes internados em hospitais, equipes médicas e presos também votaram nesta segunda-feira.
Mais de nove mil candidatos estão disputando 328 vagas no Parlamento. O favoritismo é da aliança xiita liderada pelo primeiro-ministro Nouri Al-Maliki, que está em busca de um terceiro mandato no cargo.
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A segurança foi reforçada em meio as preocupações de que militantes sunitas, que foram responsáveis pelos recentes ataques violentos, estavam ameaçando novos ataques nas assembleias de voto.
O governo Al-Maliki anunciou feriado nacional durante toda a semana para ter o maior número de eleitores indo às urnas. Na quarta-feira, qualquer tipo de veículo será proibido de circular em Bagdá - uma medida de precaução contra possíveis ataques de carros-bomba.
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