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Aviões israelenses atacaram 30 casas na Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, matando um líder do grupo militante Jihad Islâmica e dois de seus filhos. O gabinete de segurança de Israel vai se reunir ainda hoje para decidir se vai expandir a operação terrestre no território costeiro ou estudar a possibilidade de um cessar-fogo.
Tropas israelenses e combatentes do Hamas travaram intensas batalhas nas áreas norte e central do território, informaram autoridades palestinas.
O Exército de Israel disse ter atingido 45 locais em Gaza, dentre eles o que afirmou ser o posto de comando militar do Hamas. Militantes de Gaza continuaram a disparar dezenas de foguetes contra Israel. Um deles atingiu uma casa vazia.
No 18º dia de combates, o gabinete de segurança de Israel deveria se reunir ainda nesta sexta-feira para estudar propostas internacionais de cessar-fogo, informou um funcionário da Defesa israelense, que falou em condição de anonimato.
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Um dos projetos pede uma trégua humanitária de cinco dias durante a qual Israel e Hamas negociariam novos arranjos de fronteira para Gaza, que continua sob bloqueio, disse Hana Amireh, autoridade sênior da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) na Cisjordânia, que está envolvida nos esforços para um cessar-fogo.
O Hamas disse que não vai interromper o lançamento de foguetes sem garantias internacionais de que o Egito e Israel abrirão os postos de fronteira com Gaza e encerrar o bloqueio ao território em vigor há sete anos. Israel e o Egito estão relutantes em aliviar o bloqueio, temendo que isso permita ao Hamas intensifique seu controle em Gaza.
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O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse que o chefe do Hamas, Khaled Meshal, impôs "tantas precondições para um cessar-fogo que o torna impossível".
Em Jerusalém, centenas de palestinos protestaram na região oriental da cidade após as orações muçulmanas do meio-dia. Dezenas deles jogaram pedras e soltaram fogos de artifício contra a polícia israelense, que usou granadas de efeito moral e canhões de água. Milhares de policiais e soldados israelenses foram enviados para a região para enfrentar possíveis protestos palestinos.
Na manhã desta sexta-feira, aviões israelenses atingiram 30 casas em toda a Faixa de Gaza, incluindo a de Salah Hassanein, líder do braço militar da Jihad Islâmica, o segundo maior grupo militante de Gaza, atrás apenas do Hamas. Hassanein e dois de seus filhos foram mortos no ataque, informou o porta-voz da polícia de Gaza, Ayman Batniji. O Exército israelense confirmou o ataque.
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