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Um suposto avião teleguiado (drone) norte-americano disparou dois mísseis contra dois complexos na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte nesta sexta-feira, matando pelo menos sete supostos militantes. Já forças de segurança do país mataram o homem que supostamente teria planejado o violento ataque a uma escola do país, informaram fontes do governo paquistanês.
Quatro agentes da inteligência disseram que ataques realizados nas primeiras horas do dia atingiram os complexos do Taleban do Punjabi e de um grupo de militantes usbeques na área de Shawal, no Waziristão do Norte.
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Dois mísseis atingiram o complexo do Taleban do Punjab na vila de Kund, matando quatro militantes, disseram as fontes.
Segundo elas, o complexo era usado como instalação de treinamento pelo comandante do grupo, Qari Imran, mas não estava claro se Imran estava no local no momento do ataque. Todas as fontes falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com meios de comunicação.
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Minutos mais tarde, outro míssil lançado por um drone atingiu o complexo do grupo de militantes usbeques na vila de Mangrotai, matando três supostos militantes, disseram as fontes.
Ataques com drones são muito impopulares no Paquistão, onde muitos os consideram uma violação da soberania do país e se ressentem dos danos colaterais causados a civis paquistaneses. Mas os Estados Unidos afirmam que esses ataques são eficientes para eliminar militantes em áreas inacessíveis ao Exército paquistanês.
O chefe da administração policial da região tribal do Khyber, Shahab Ali Shah, informou que forças de segurança mataram o homem que supostamente planejou o recente ataque a uma escola na cidade de Peshawar. Forças de segurança, que agiram com base em informações de inteligência, conduziram um ataque na área de Bara, na noite de quinta-feira, onde travaram um confronto com um comandante militante conhecido como Saddam e seus seguidores, informou ele.
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Shah disse que Saddam foi morto durante o tiroteio, que durou uma hora, e que seis de seus seguidores ficaram feridos e foram detidos. Segundo o chefe policial, Saddam ajudou a planejar o ataque à escola de Peshawar e também esteve envolvido nos ataques contra trabalhadores da área da saúde que vacinavam crianças contra a poliomielite num vale de Peshawar.
No dia 16 de dezembro, militantes com explosivos amarrados junto ao corpo invadiram uma escola em Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, e mataram 148 pessoas, a maioria crianças.
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