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Um ataque aéreo matou, hoje (30), 45 pessoas e feriu 65 no campo de refugiados de Al-Mazrak, na província de Hajja, no noroeste do Iêmen, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O porta-voz da OIM, Joel Millman, disse à agência de notícias francesa AFP que 75 funcionários da organização prestam assistência às vítimas.
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Segundo os trabalhadores de organizações humanitárias do campo, o bombardeio dos caças árabes, que pretendem atingir rebeldes em todo o país, fez dezenas de mortos e pouco antes os Médicos Sem Fronteiras (MSF) tinham dado conta de 15 mortos e 30 feridos transportados para um hospital onde a organização opera, perto do campo de Al-Mazrak.
“Foi um ataque aéreo”, disse o coordenador do MSF no Oriente Médio, Pablo Marco.
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O campo de Al-Mazrak acolhe, desde 2009, iemenitas refugiados devido ao conflito no país entre os rebeldes Huthi, do Norte, e o governo central.
De acordo com Pablo Marco 500 novas famílias chegaram ao campo nos últimos dois dias.
Uma coligação liderada pela Arábia Saudita tem bombardeado posições rebeldes no Iêmen desde a madrugada de quinta-feira (26) e já declarou que prosseguirá os ataques até os rebeldes, apoiados pelo Irã, desistirem da insurreição contra o presidente iemenita, Abedrabbo Mansur Hadi, que se refugiou em Riad.
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Os Huthis também são apoiados por unidades do exército iemenita leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que abandonou o poder em 2012, após um ano de sangrentos protestos no país, onde a Al-Qaeda atua.