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Helicópteros do governo sírio bombardearam pelo oitavo dia seguido áreas controladas pelos rebeldes em Alepo, no norte do país. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o ataque atingiu o distrito de Masaken Hanano e matou pelo menos 25 pessoas. O diretor do grupo, Rami Abdurrahman, disse que o número pode subir porque 17 dos feridos estavam em estado crítico. Outro grupo ativista, o Alepo Media Center, disse que o número de mortos é de 32.
Autoridades sírias não se pronunciaram sobre os ataques aéreos em Alepo, maior cidade do país e importante front da guerra desde que os rebeldes lançaram uma ofensiva no local, em meados de 2012. A cidade está dividida em áreas controladas por rebeldes e pelo governo. A mídia estatal disse apenas que as forças do governo mataram "terroristas".
Os ataques ocorrem antes das negociações de paz, que devem começar em 22 de janeiro na Suíça. Há especulações de que Assad pretende fortalecer sua posição em terra e expor as fraquezas da oposição antes de se sentar à mesa de negociação.
Na província de Homs, a explosão de um caminhão-bomba matou 12 pessoas neste domingo, disseram ativistas. De acordo com o Observatório, o caminhão explodiu perto de uma escola primária no vilarejo xiita de Umm al-Amed e metade das vítimas eram crianças.
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A mídia estatal síria disse que o atentado deixou oito mortos e 34 feridos, a maioria crianças.
Os rebeldes sírios são em sua maioria sunitas. Xiitas e outras minorias vêm se mantendo neutros ou se aliaram ao presidente Bashar Assad. Grupos dos dois lados têm atacado civis.
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Também neste domingo, aeronaves do governo sírio atacaram Bab al-Hawa, uma passagem para a Turquia, segundo a agência turca de notícias Dogan. As bombas atingiram o lado sírio da passagem, matando ou ferindo várias pessoas. Várias ambulâncias do vilarejo turco de Reyanli se dirigiram à fronteira para levar os feridos a hospitais, disse a agência. Ainda não se sabe por que a área foi alvo do ataque.