Os cientistas estão monitorando atentamente o 2024 YR4 / Divulgação/Nasa
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Um asteroide de cerca de 40 a 90 metros de largura, denominado 2024 YR4, segue em rota de colisão com a Terra, apresentando uma probabilidade de impacto de 2,3%, de acordo com astrônomos da NASA.
Embora o risco ainda seja considerado baixo, o objeto está sendo monitorado de perto, com o uso de tecnologias como o Telescópio Espacial James Webb, o mais avançado já enviado ao espaço.
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Detectado pela primeira vez em 27 de dezembro de 2024 pelo telescópio Atlas, no Chile, o 2024 YR4 tem gerado preocupação nas agências espaciais. A probabilidade de colisão é de 1 em 43, e o asteroide foi classificado como nível 3 na Escala de Risco de Turim.
Estima-se que o impacto do 2024 YR4, se confirmado, poderia causar danos em uma área de até 2.150 km², com efeitos comparáveis ao evento de Tunguska, ocorrido em 1908, na Sibéria.
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Os cientistas estão monitorando atentamente o 2024 YR4, uma vez que o impacto, se ocorrer, poderá afetar várias regiões do planeta, incluindo partes da América do Sul.
Países como Venezuela, Colômbia e Equador estão entre os mais suscetíveis a serem atingidos, dependendo da rotação da Terra no momento do impacto.
A previsão de colisão é para 22 de dezembro de 2032, e a movimentação do asteroide é constantemente atualizada por telescópios ao redor do mundo.
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Em caso de impacto iminente, a NASA já avaliou diferentes formas de desviar a trajetória do asteroide.
As opções incluem o uso de bombas nucleares, lasers solares ou impactadores cinéticos para alterar sua rota.
Apesar das alternativas, a possibilidade de um impacto permanece uma preocupação para a comunidade científica.
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Diferentemente dos meteoros, que se queimam ao entrar na atmosfera terrestre, asteroides são corpos rochosos e metálicos que orbitam o Sol, principalmente entre Marte e Júpiter, no Cinturão de Asteroides.
Esses objetos são considerados vestígios da formação do Sistema Solar, com idades de aproximadamente 4,6 bilhões de anos, e estão sendo cada vez mais estudados para entender melhor a composição e a história do nosso sistema planetário.
Missões espaciais, como as realizadas pelas sondas Hayabusa (Japão) e OSIRIS-REx (NASA), têm sido enviadas para coletar amostras de asteroides com o objetivo de estudar mais a fundo esses corpos celestes e até mesmo explorar a mineração espacial no futuro.
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Embora o risco de colisão do 2024 YR4 com a Terra ainda seja baixo, a constante vigilância científica e as medidas para desviar asteroides em caso de ameaça são essenciais para proteger a nossa segurança planetária.