Prefeitura de São Vicente já abriu sindicância para investigar a possibilidade de desvio de conduta e prática de LGBTfobia / Reprodução/Facebook
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O presidente da Associação dos Guardas Civis Municipais da Baixada Santista, Rodrigo Coutinho dos Santos, questiona a versão que a guarda vicentina pratica LGBTfobia e que foi agressiva com os três jovens abordados na Rodoviária de São Vicente, no último dia 15, e que viralizou nas redes sociais.
"Os relatos divulgados nas redes não condizem com a verdade. As supostas vítimas estão fazendo ilações infundadas sobre a ação dos guardas sem nenhuma prova sobre o que estão afirmando", explica, alertando que a Associação tomará providências no sentido de restabelecer a verdade e defender os guardas.
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Coutinho explica que, segundo informação passado pelos guardas, o fundamento para a realização da abordagem no trio foi que eles estavam na área de embarque e desembarque da rodoviária consumindo entorpecentes, que origina situação de
flagrante.
"Inclusive, uma mulher trans que estava junto foi abordada por uma guarda feminina, respeitando os padrões operacionais de treinamento da corporação. No momento da abordagem, o entorpecente já estava no final do consumo, motivo pelo qual foi pedido às pessoas que retirassem seus pertences da malas no intuito de verificar se alguém estaria portando mais entorpecentes", alega.
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O representante dos guardas completa enfatizando que, como não foi localizado nada de ilícito, ninguém foi encaminhado para a delegacia. Porém, todos foram qualificados e liberados no local, sem nenhum tipo de agressão ou palavras que pudessem ofendê-los.
Para finalizar, Coutinho garante que não há preconceito na guarda vicentina e que, por conta das publicações em rede social de cunho político, sem provas fundamentadas e com a intenção de prejudicar a imagem da corporação, imputando crimes baseados apenas em uma das versões, entrará com ação na Justiça em defesa dos guardas.
A Prefeitura colheu o relatório dos guardas e abriu sindicância. "A Prefeitura não compactua com qualquer tipo de ação que esteja fora da normalidade, e repudia atitudes homofóbicas e discriminatórias". A Guarda também está apurando os fatos.
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Ressalta ainda que o cidadão pode realizar denúncias pelos canais oficiais e telefones: 162; 3579-1330 e 3579-1331. Presencialmente na Rua Frei Gaspar, 384 - sala 09 - Centro. O E-mail: [email protected]. Também pela Ouvidoria da GCM, telefone 3466-9777 e no e-mail: [email protected].