Cotidiano

Arrecadação de Peruíbe tem deficit de 14,3%

Perda na renda este ano já ultrapassa os R$ 37 milhões. Prefeitura perdeu quase R$ 31 milhões em receita corrente e mais de R$ 6 milhões em receita tributária

Publicado em 02/10/2015 às 10:32

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Peruíbe não teve a mesma sorte que as cidades vizinhas, Mongaguá e Itanhém, e sofre com a queda de 14,3% na arrecadação do Município. Assim como outras cidades da Região, a Administração da prefeita Ana Preto (PTB) trabalha com uma perda de R$ 37.716.523,94 - R$ 6.857.865,16 na receita tributária e R$ 30.858.658,94 na receita corrente (repasses do Governo Federal e do Governo Estadual). A arrecadação total da Cidade para 2015 foi orçada em R$ 266,7 milhões.

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A chefe do Executivo de Peruíbe – que encerra a série de entrevistas - foi a única que não recebeu a Reportagem do Diário do Litoral para tratar sobre o quanto a crise econômica do País está afetando as contas públicas municipais. As respostas sobre as dificuldades enfrentadas pela Administração neste período foram informadas através da assessoria de imprensa.

A Prefeitura não escapou de cortes de despesas e reprogramação de pagamentos aos fornecedores. Segundo a Administração, os pagamentos estão se adequando em função da queda de receita. “Porém, temos honrado os compromissos assumidos com os seus fornecedores”, garante.

Prefeita Ana Preto foi a única da Região que não recebeu a Reportagem do Diário do Litoral (Foto: Matheus Tagé/DL)

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As secretarias também tiveram que se adequar a realidade financeira. A prefeita Ana Preto determinou que todas as pastas e departamentos adotem políticas de contenção de despesas, incluindo corte de diárias, horas extras e outros, além de maior economia de luz, água e telefone.

A Prefeitura explica ainda que as obras também podem sofrer alterações nas datas de entrego devido à queda na arrecadação. “É uma preocupação da gestão municipal manter o calendário das obras em andamento, contudo os prazos de entrega podem ser dilatados em função da baixa na arrecadação apresentada até o momento”, explica.

As medidas foram adotadas pela Administração há dois meses. Segundo a Prefeitura, as ações foram programadas para que a saúde financeira não venha a ser afetada nos próximos anos. O orçamento para 2016 deve ser encaminhado para a Câmara para a aprovação do Legislativo nas próximas semanas.
 

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