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A China e o Japão vão começar a destruir armas químicas abandonadas por japoneses no Nordeste chinês no final da 2ª Guerra Mundial nesta segunda-feira (1º), anunciou hoje (30) o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Uma operação teste terá início amanhã na zona de Harbaling, na província de Jilin, onde se encontra enterrada a maior quantidade de armas.
A iniciativa irá marcar uma nova etapa na eliminação das armas, que será decisiva para a destruição de todas, destacou a diplomacia chinesa.
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O Japão abandonou pelo menos 2 milhões de toneladas de armas químicas em aproximadamente 40 locais em 15 províncias chinesas no final da 2ª Guerra Mundial, a maioria das quais em três províncias do Nordeste da China: Heilongjiang, Jilin e Liaoning.
A agência oficial chinesa, a Xinhua, destaca que o abandono dessas armas foi um dos muitos crimes cometidos durante a invasão do Japão, sublinhando que, apesar de a guerra ter acabado há décadas, as armas continuam a representar enormes ameaças para o povo, propriedade e ambiente da China.
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De acordo com a Convenção para a Eliminação de Armas Químicas e o memorando sobre a destruição de armas químicas abandonadas, assinado pela China e pelo Japão, em 1999, Tóquio vai oferecer fundos, tecnologias, conhecimento e as instalações necessários e a China facultará assistência.
“A China vai continuar a instar o Japão a acelerar o processo de destruição sob a condição prévia de garantir a segurança do pessoal e do ambiente”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
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