Cotidiano

Aprendiz Paulista insere 670 estudantes no mercado de trabalho

Objetivo do programa estadual é proporcionar mais oportunidades aos jovens do ensino técnico

Publicado em 15/07/2014 às 14:22

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Promover uma vivência no mercado de trabalho para os alunos de todas as escolas técnicas do Centro Paula Souza, com idade entre 14 e 24 anos. Este é o principal objetivo do Aprendiz Paulista, programa gerenciado pela Secretaria estadual do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), que inseriu 670 jovens no mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano.

Houve crescimento de 11% no comparativo com o mesmo período do ano passado, que registrou 595 admissões. “O programa vem de encontro das necessidades do jovem, que se prepara para ingressar no mercado de trabalho, e do empregador, que necessita de mão de obra qualificada”, diz o secretário de Estado do Emprego, Tadeu Morais. Atualmente, são 57 cidades atendidas.

A contratação do aprendiz é feita em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), através de um contrato especial por tempo determinado e registro em carteira profissional, desde o dia que o jovem inicia na empresa até a data do final do curso.

“O Aprendiz Paulista contribui para uma mudança significativa na vida desses jovens, através do aumento da qualidade de vida, autoestima e senso de responsabilidade”, comenta Leandro Gouveia, supervisor do programa.

Aprendiz Paulista inseriu 670 jovens no mercado de trabalho no primeiro semestre deste ano (Foto: Divulgação)

A jornada de trabalho proposta é de até oito horas, incluindo aulas teóricas e práticas, de segunda a sexta-feira. O atendido recebe salário mínimo-hora pago pelo empregador de R$ 3,29 a hora ou R$ 724 mensais. Caso a empresa possua acordo ou convenção coletiva para salário, esta condição se aplica ao aprendiz.

Desenvolvendo conhecimentos

Para os estudantes, conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho e adquirir conhecimentos na prática é essencial para o desenvolvimento profissional e pessoal.

Kathelin Belisário, 17, cursa administração e trabalha como aprendiz em uma empresa do setor hospitalar. “A experiência está sendo ótima. Tenho praticado o que aprendo no curso e agrego mais conhecimento profissional”, afirma. “Nunca tinha trabalhado. Estou aproveitando ao máximo a oportunidade para ser efetivada”, reforça Kathelin.

“A experiência como aprendiz é enriquecedora”, afirma João Henrique Rocha, 19. No segundo semestre de técnico em mecânica, o jovem trabalha atualmente no setor farmacêutico. Ele conta que conheceu o programa na escola, se cadastrou no site e logo conseguiu a vaga. A oportunidade surgiu e ele não quis desperdiçar. “Aqui na empresa, aprendo coisas novas, e isso valoriza meu currículo. No futuro, estarei preparado para enfrentar o mercado de trabalho”, enfatiza.

Empresas parceiras

Empresas de grande e médio porte devem destinar de 5% a 15% de suas vagas a aprendizes (Lei 10.097/00, Decreto 5598/05).

“A experiência com os aprendizes tem sido muito positiva e somatória para empresa. São profissionais capacitados que se destacam pelo bom desempenho”, conta Silene Silva, do departamento pessoal de uma empresa do ramo comercial. A parceira junto ao programa começou há um ano. “São quatro aprendizes contratados e um efetivado”, destaca.

Atualmente 144 empresas são parceiras do programa.

Alunos e empresas podem realizar o cadastro gratuitamente no site www.empregasaopaulo.sp.gov.br.

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