Na segunda-feira (27), a ação terá continuidade da área atual até a Avenida Siqueira Campos (canal 4) / Divulgação/PMS
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Após um vídeo mostrando dezenas de ratos no calçadão da Orla de Santos viralizar, a prefeitura intensificou a desratização na orla nesta sexta-feira (24), com a primeira força-tarefa de 2020, realizada entre as avenidas Washington Luís (canal 3) e Bernardino de Campos (canal 2). Na segunda-feira (27), a ação terá continuidade da área atual até a Avenida Siqueira Campos (canal 4).
O trabalho consiste na instalação de armadilhas junto às tocas, com a aplicação de raticidas formados por um composto de cereais com brodifacoum, anticoagulante que leva os roedores à morte de forma gradual. Antes disso, a área passa por limpeza para que restos de alimentos não sejam concorrentes da isca.
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Na próxima semana, outro tipo de produto será utilizado, com uma técnica diferente de aplicação. O objetivo é variar os métodos de combate aos ratos, a fim de ampliar a eficácia do serviço.
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Realizada a cada dois meses pelo período de uma semana, a força-tarefa é liderada pela Seção de Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz) da Secretaria de Saúde (SMS), com participação de profissionais das secretarias de Serviços Públicos (Seserp) e de Meio Ambiente (Semam).
Causa
A principal causa do aparecimento dos roedores é a oferta de alimento, ampliada nos meses de maior movimentação na praia. "É preciso recolher sempre o lixo e jogar os restos de comida na lixeira ou nos contentores. Os ratos consomem qualquer tipo de alimento: sanduíche, pipoca, bala", alerta o chefe da Sevicoz, Geanfabio Goldsztejn. Segundo ele, as fezes dos cães "que não digerem totalmente a ração" também são atrativas para os roedores.
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Aumento
Em 2019, a quantidade de trabalhos de desratização na orla aumentou 37% em relação a 2018, passando de 380 para 519. Considerando o total da Cidade, que inclui outras vias públicas e próprios municipais, o número de ações no ano passado foi de 3.444.