Cotidiano

Após um ano, água parada no antigo colégio Marza ainda preocupa

Reportagem do Diário do Litoral esteve no local há um ano. Possível foco de dengue continua

Publicado em 12/05/2014 às 10:53

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A preocupação dos moradores do Gonzaga que moram perto do antigo colégio Marza, na Avenida Ana Costa, que apresentou foco de dengue ano passado, continua a mesma que há um ano. Os moradores reclamam que as piscinas e caixas de água continuam cheias e que elas, na verdade, nunca foram esvaziadas.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Um dos moradores do bairro, que não quis se identificar, entrou em contato com a Prefeitura de Santos na semana passada, reclamando da situação e alertando para o acúmulo de água nas instalações. Ao morador, a Prefeitura afirmou que monitora as instalações, porém, segundo ele, desde o ano passado, quando o DL denunciou o foco de dengue nas instalações do antigo Marza, a situação permanece a mesma.

Na ocasião, a reportagem do Diário do Litoral denunciou que as piscinas e algumas caixas de água estavam descobertas e cheias devido à água da chuva. Em abril de 2013, a prefeitura de Santos havia afirmado que intimou o proprietário do antigo colégio e que não solucionando os problemas, ele tinha sido multado em R$ 5 mil. Em um mutirão realizado na época, a Administração Municipal afirma ter feito vistoria no local e aplicado larvicida.

Um ano depois, a reportagem voltou ao local e a situação era a mesma de 2013. Àquela época, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santos afirmou que mantinha mutirões em combate a dengue em todos os bairros da Cidade, inclusive no colégio. Um mês depois da última reportagem, os moradores relatam que a situação é igual há dos outros meses.

Continua depois da publicidade

Piscina do antigo colégio passou por vistoria, diz Prefeitura (Foto: Luiz Torres/DL)

Situação da dengue

De janeiro até 6 de maio, os casos confirmados em Santos somavam 192. A Prefeitura informa que no mesmo período do ano passado, a cidade registrava 9.115 casos confirmados e estava em epidemia.

Continua depois da publicidade

O chefe da Seção de Controle de Vetores (Secove), Marcelo Brenna do Amaral, afirmou que no Gonzaga a prioridade foi para os condomínios, já que o bairro concentra grande número de prédios, mas as casas também foram visitadas. Além disso, afirma Marcelo, foi realizada a aplicação de larvicida nas piscinas do antigo colégio Marza.

A Prefeitura afirma que já realizou 30 mutirões desde janeiro, em todos os bairros da Cidade, e vistoriou mais de 45 mil imóveis, tanto comerciais quanto residenciais. Entre 7 e 8 de maio, duas ações foram realizadas: uma no Gonzaga e outra no bairro do Embaré. Os mutirões resultaram na eliminação de 60 focos do mosquito Aedes aegypti. 

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software