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A preocupação dos moradores do Gonzaga que moram perto do antigo colégio Marza, na Avenida Ana Costa, que apresentou foco de dengue ano passado, continua a mesma que há um ano. Os moradores reclamam que as piscinas e caixas de água continuam cheias e que elas, na verdade, nunca foram esvaziadas.
Um dos moradores do bairro, que não quis se identificar, entrou em contato com a Prefeitura de Santos na semana passada, reclamando da situação e alertando para o acúmulo de água nas instalações. Ao morador, a Prefeitura afirmou que monitora as instalações, porém, segundo ele, desde o ano passado, quando o DL denunciou o foco de dengue nas instalações do antigo Marza, a situação permanece a mesma.
Na ocasião, a reportagem do Diário do Litoral denunciou que as piscinas e algumas caixas de água estavam descobertas e cheias devido à água da chuva. Em abril de 2013, a prefeitura de Santos havia afirmado que intimou o proprietário do antigo colégio e que não solucionando os problemas, ele tinha sido multado em R$ 5 mil. Em um mutirão realizado na época, a Administração Municipal afirma ter feito vistoria no local e aplicado larvicida.
Um ano depois, a reportagem voltou ao local e a situação era a mesma de 2013. Àquela época, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santos afirmou que mantinha mutirões em combate a dengue em todos os bairros da Cidade, inclusive no colégio. Um mês depois da última reportagem, os moradores relatam que a situação é igual há dos outros meses.
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Situação da dengue
De janeiro até 6 de maio, os casos confirmados em Santos somavam 192. A Prefeitura informa que no mesmo período do ano passado, a cidade registrava 9.115 casos confirmados e estava em epidemia.
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O chefe da Seção de Controle de Vetores (Secove), Marcelo Brenna do Amaral, afirmou que no Gonzaga a prioridade foi para os condomínios, já que o bairro concentra grande número de prédios, mas as casas também foram visitadas. Além disso, afirma Marcelo, foi realizada a aplicação de larvicida nas piscinas do antigo colégio Marza.
A Prefeitura afirma que já realizou 30 mutirões desde janeiro, em todos os bairros da Cidade, e vistoriou mais de 45 mil imóveis, tanto comerciais quanto residenciais. Entre 7 e 8 de maio, duas ações foram realizadas: uma no Gonzaga e outra no bairro do Embaré. Os mutirões resultaram na eliminação de 60 focos do mosquito Aedes aegypti.