Cotidiano
A BW Offshore, dona do navio-plataforma afretado para a Petrobras, afirmou ainda, em nota, que os trabalhos necessários para as buscas pelos quatro desparecidos seguiram nesta segunda (16)
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A empresa BW Offshore informou nesta segunda-feira (16) que 28 integrantes da tripulação do navio-plataforma (FPSO) Cidade de São Mateus deixaram um hotel em Vitória (ES), onde recebiam acompanhamento médico e psicológico, e foram para suas casas. Na última quarta-feira (11), uma explosão na embarcação, instalada no litoral do Espírito Santo, deixou cinco mortos e 26 feridos, dos quais 21 já deixaram os hospitais. Quatro pessoas seguem desaparecidas.
A BW Offshore, dona do navio-plataforma afretado para a Petrobras, afirmou ainda, em nota, que os trabalhos necessários para as buscas pelos quatro desparecidos seguiram nesta segunda (16).
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Mergulhadores especializados instalaram tampas nas caixas de mar da embarcação. Após a explosão, a água contida em uma caixa interna que teve as paredes rompidas vazou e invadiu o centro e a parte da frente do navio, provocando a inclinação do navio.
A instalação das tampas é necessária para dar condições à retomada da busca pelos desaparecidos. Nos dias seguintes ao acidente, a BW Offshore informou que nenhum dos 74 trabalhadores embarcados caiu no mar após o acidente. Por isso, espera-se que os desaparecidos estejam no próprio navio.
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No sábado (14), a coordenadora-suplente do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES), Mirta Rosa de Souza Chieppe, disse ao Estado que a água tomava a casa de bombas do navio, onde estariam os desaparecidos, a cerca de 2 metros de altura. A sindicalista admitiu na ocasião que a chance de ainda haver sobreviventes é remota. "Pela nossa experiência, a gente não trabalha com essa hipótese, é muito improvável", disse Mirta.
Também nesta segunda-feira (16), a BW Offshore destacou a importância dos trabalhos feitos ao longo do dia para dar continuidade às buscas. "O objetivo principal da BW Offshore neste momento é encontrar as quatro pessoas desaparecidas e as atividades atualmente em andamento são essenciais para a continuidade das buscas", diz o texto.
A empresa informou ainda que não há previsão para finalizar o processo de instalação das tampas. Mas garantiu que, apesar da inclinação, o "Cidade de São Mateus está estável e sem entrada de água do mar" e que "o casco do navio permanece íntegro".
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