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A guarda costeira da Índia resgatou hoje 17 marinheiros que estavam em um navio atingido pelo ciclone Phailin no fim de semana. Ao mesmo tempo, mais dois corpos foram encontrados nesta segunda-feira, elevando a 25 o número de mortes causadas pelo ciclone.
Diante dos temores de uma catástrofe, as autoridades locais e a população das áreas afetadas atribuíam hoje o número relativamente baixo de vítimas à retirada em massa promovida pelos governos das áreas na trajetória da tempestade. Um número estimado de 860 mil pessoas deixaram o Estado de Orissa e pelo menos 100 mil abandonaram o Estado vizinho de Andhra.
A ação das autoridades locais tem recebido elogios generalizados em um país famoso pelo elevado número de vítimas em desastres naturais de grande escala. Em 1999, um ciclone forte como o Phailin deixou cerca de 10 mil mortos em Orissa. Em junho deste ano, mais de 6 mil pessoas morreram em enchentes e deslizamentos de terra no Estado de Uttarakhand.
"Se tivéssemos ficado, todo mundo aqui teria morrido", disse Agya Amma, uma pescadora de 55 anos de idade. "Acho que tenho sorte por estar viva", prosseguiu.
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O ciclone Phailin, no entanto, destruiu casas e colheitas e a expectativa é de que o número de mortos aumente à medida que as águas baixarem e as operações de resgate evoluírem.
Resgate
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O bote salva-vidas levando a tripulação do MV Bingo foi visto na costa do estado de Orissa. Eles foram levados para Calcutá nesta segunda-feira. "Todos eles estão seguros e agora eles foram enviados a um hospital para check-up", disse Rajendra Nath, comandante da Guarda Costeira do país.
O ciclone Phailin, a mais forte tempestade tropical a atingir a Índia em mais de uma década, enfraqueceu significativamente depois de fazer atingir a região, com ventos de até 210 quilômetros por hora, de acordo com os meteorologistas da Índia.
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