Cotidiano

Após protestos, Estado revisa duplicação da Rio-Santos no litoral de São Paulo

Trecho entre Caraguatatuba e Ubatuba pode ter novo traçado após pressão popular

Luna Almeida

Publicado em 15/04/2025 às 21:50

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O Governo do Estado anunciou que fará audiências públicas para discutir o futuro do trecho / Reprodução/Governo de São Paulo

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A duplicação da Rodovia Rio-Santos (SP-055) entre Caraguatatuba e Ubatuba passará por revisão após manifestações da população local. Moradores, comerciantes e empresários da região norte de Caraguatatuba protestaram contra o projeto inicial da concessionária Tamoios, responsável pelos estudos da obra. 

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O Governo do Estado anunciou que fará audiências públicas para discutir o futuro do trecho, que corta áreas turísticas e ambientalmente sensíveis do litoral paulista.

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O anúncio veio após uma forte mobilização da comunidade, que teme os impactos sociais e ambientais do traçado proposto. 

A preocupação se intensificou com a possibilidade de vias expressas à beira-mar, passando por bairros como Massaguaçu, Jetuba, Capricórnio, Cocanha e Tabatinga. 

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O receio dos moradores é de que a duplicação, da forma como foi inicialmente planejada, prejudique o turismo, dificulte o acesso às praias e acelere os processos de erosão costeira, já comuns na região.

Mesmo com o Governo do Estado alegando que a proposta ainda está em fase de estudos, o investimento de R$ 12 milhões na elaboração do projeto gerou desconfiança entre os moradores. Muitos temem que a obra avance sem a devida escuta da população diretamente afetada.

Uma manifestação pacífica foi organizada para o dia 23, às 16h30, no trevo do Jetuba, como forma de pressionar por mais diálogo. 

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A principal reivindicação é que a duplicação seja repensada com base em alternativas mais sustentáveis e que respeitem as características sociais, econômicas e ambientais da região.

A expectativa agora gira em torno das audiências públicas anunciadas pelo Estado. A comunidade espera que essas reuniões tragam transparência ao processo e permitam a construção coletiva de um projeto que atenda à necessidade de melhorias na infraestrutura viária sem comprometer o modo de vida e o ecossistema local.

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