Cotidiano
A Estrada guarda o acervo histórico cultural composto por pedras irregulares retiradas dos leitos dos rios, onde se formou a primeira ligação pavimentada entre a Capital e o Litoral Paulista
A área de preservação ambiental do Núcleo Caminhos do Mar permanece sob responsabilidade do Estado / Divulgação/ Governo do Estado de SP
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Depois de cinco anos fechada, a entrada por Cubatão para visitação à Estrada Velha de Santos (Caminhos do Mar), reabre neste sábado (11), às 9 horas, para a população da Baixada e turistas em geral. A informação é da secretária de Turismo, Thaís Margarido.
“Agora quem quiser visitar o Parque Caminhos do Mar não precisa mais subir a Serra até São Bernardo do Campo para adentrar ao complexo. A entrada por Cubatão será reaberta a partir de amanhã e os ingressos podem ser adquiridos na hora através do guichê”, informa Thais por nota.
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A estrada está, desde junho último, sob a concessão da Parquetur. A secretária acredita que essa parceria vai ajudar a fomentar o Turismo da cidade. " Nossa negociação com a Parquetur começou assim que soubemos que eles haviam vencido a concessão. Desde o início, a reciprocidade foi mútua e eles entenderam a importância que o local tem para a cidade. Com isso esperamos atrair mais e mais visitantes”, completa.
Ainda de acordo com a secretária de Turismo, o Parque Caminhos do Mar estará entre os roteiros do Roda Cubatão, programa de turismo receptivo que deve ser lançado até o final do ano. "A abertura da entrada do Parque por Cubatão é mais uma conquista de tantas outras que estamos trabalhando ", frisou a secretária.
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O Parque Caminhos do Mar funciona de quarta a domingo e nos feriados, das 9 às 17 horas. A Estrada guarda o acervo histórico cultural composto por pedras irregulares retiradas dos leitos dos rios, onde se formou a primeira ligação pavimentada entre a Capital e o Litoral Paulista.
Os remanescentes da Calçada do Lorena (1792) se misturam a um precioso patrimônio histórico construído em 1922 e ambiental de Mata Atlântica e da biodiversidade, contemplando a preservação de diversas espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção.
Na década de 1970, os monumentos foram tombados pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo e graças a grande riqueza natural e histórica, a área foi declarada pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
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