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Sem nunca ter registrado nenhum motorista multado por trafegar acima do limite de velocidade - hoje em 50 km/h -, a Avenida Paulista aguarda pela construção no canteiro central de uma ciclovia estimada em R$ 15 milhões para, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), ter uma rede de fibra ótica.Segundo o órgão, a tecnologia é necessária para a instalação de radares no cartão-postal da cidade.
Na história recente da via, duas ciclistas morreram atropeladas no local e um jovem teve o braço decepado por um motorista que trafegava em alta velocidade. "As infrações por excesso de velocidade são registradas somente por equipamentos eletrônicos" explicou a CET.
Segundo a empresa municipal, "na Avenida Paulista, nunca foi usado ou implementado qualquer tipo de equipamento eletrônico de fiscalização". Hoje, apenas marronzinhos aplicam multas - não de velocidade. Em 2012, foram 20.104 autuações e, em 2013, outras 18.716 multas. Neste ano, foram registradas 9.448 infrações.
A Prefeitura quer instalar radares entre os números 700 e 1.400 da via. O trecho, de acordo com a CET, concentra cerca de 45% dos acidentes de trânsito na região. Também está prevista a fiscalização das faixas exclusivas de ônibus.
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Os equipamentos fazem parte da licitação que prevê 843 novos radares em São Paulo. Deste total, 85 foram colocados em operação. Outros 431 são do formato antigo. A ampliação, afirma a companhia, "está ocorrendo de forma gradual".
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