Cotidiano

Após 5 meses, últimos corintianos presos em Oruro chegam sob festa

A expectativa pela chegada dos cinco ficou clara com os torcedores que os esperavam passando quase uma hora entoando cantos de liberdade

Publicado em 03/08/2013 às 20:03

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Chegou ao fim na tarde deste sábado o sofrimento dos cinco corintianos que estavam presos em Oruro, na Bolívia, desde fevereiro por conta da morte do adolescente Kevin Beltrán Espada. Sob o som de batuques, cânticos e papel picado em festa organizada pela Gaviões da Fiel, os brasileiros desembarcaram no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

A expectativa pela chegada dos cinco ficou clara com os torcedores que os esperavam passando quase uma hora entoando cantos de liberdade. A libertação do quinteto já tinha sido cobrada há quase um mês até em passeata que parou parte do trânsito na Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo.

Os cinco apareceram no saguão vestindo a camisa da Gaviões da Fiel, à qual todos estão ligados. Um dos mais emocionados era Marco Aurélio Nefreire, que, enfim, pôde conhecer o filho nascido há três meses. Os outros que estavam presos e foram libertados na sexta-feira foram Cleuter Barreto Barros, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Júnior e Reginaldo Coelho.

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Os últimos cinco torcedores do Corinthians que estavam presos na cidade de Oruro, na Bolívia desembarcam no Aeroporto de Cumbica (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

De acordo com o defensor público federal João Chaves, que os acompanhou desde o embarque em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, nenhum dos cinco responde mais a qualquer processo, assim como os outros sete que estiveram presos com o quinteto e foram libertados em junho.

O caso teve início em 20 de fevereiro, quando Kevin Beltrán Espada foi atingido por um sinalizador disparado da torcida corintiana durante o empate entre Timão e San José de Oruro, pela estreia de ambos os times na Libertadores. Um menor assumiu a autoria do disparo, mas a justiça boliviana demorou quase seis meses para liberar todos os 12 presos ainda na noite da morte do adolescente boliviano.

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