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Ontem, durante todo o dia, a Polícia Militar executou a reintegração de posse na Vila Teimosa, em Cubatão. Cerca de 70 famílias — um total de 173 pessoas — moravam no terreno, uma área pública localizada no trevo ao lado do km 53+800 da Rodovia Anchieta, bairro Fabril. O juiz Rodrigo de Moura Jacob, da 4ª Vara do Foro de Cubatão, determinou a desocupação da área, atendendo uma solicitação do Ministério Público.
No início da desocupação, parte dos moradores se manifestou e chegou a queimar um ônibus do transporte intermunicipal da Região e um caminhão. Parte do trecho de serra da Rodovia Anchieta precisou ser interditada. Após o incidente, a reintegração ocorreu normalmente.
As primeiras famílias chegaram ao terreno em 1994. Ao longo dos anos, a invasão foi aumentando. A maioria dos moradores se instalou no local em 2010. Atualmente, há cerca de 70 famílias, com 173 pessoas, no terreno. As pessoas construíram casas de alvenaria e de madeira no local, que é área de preservação ambiental e faz parte do Parque Estadual Serra do Mar.
Antes da ação, a Polícia Militar comunicou os moradores da data da reintegração de posse e participou de reuniões com representantes dos órgãos envolvidos na ação, como Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Segurança, Secretaria de Assistência Social de Cubatão e Companhia Municipal de Trânsito.
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Prefeitura
Segundo a Prefeitura de Cubatão, diversas reuniões com os moradores no sentido de buscar soluções que minimizem o problema social, como a inclusão dos moradores em projetos habitacionais futuros, inclusive um pleito para que fosse retardada a execução judicial de reintegração de posse.
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“Desde o início, a Administração Municipal ofereceu todo apoio logístico para as famílias que quisessem deixar o local, com o transporte e guarda de móveis em depósitos da PMC. E também atendimento social, por meio da Secretaria de Assistência Social, para inclusão em programas sociais da Prefeitura e do Governo Federal”.
A Prefeitura encaminhou ofício à Secretaria de Estado da Habitação, solicitando abrigo para as famílias que necessitarem desse tipo de atendimento. Das 70 famílias que residiam na área, apenas cinco são cadastradas em projetos habitacionais e têm direito a auxílio-moradia.
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