Cotidiano

Apesar de guerra, franceses não devem ceder ao medo, diz Hollande

O mandatário prometeu aos prefeitos reforçar a segurança nas cidades para que museus sejam reabertos "e turistas sejam bem-vindos"

Publicado em 18/11/2015 às 16:37

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O presidente François Hollande disse que os franceses não podem "ceder ao medo" e devem "retomar completamente a vida" cultural do país após os ataques terroristas que mataram 129 pessoas em Paris na sexta-feira (13).

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"O que seria nosso país sem cafés, espetáculos, eventos esportivos, museus?", declarou Hollande nesta quarta-feira (18) durante encontro com prefeitos de todo o país. "Os terroristas visaram a própria ideia da França, aquilo que ela representa."

O mandatário prometeu aos prefeitos reforçar a segurança nas cidades para que museus sejam reabertos "e turistas sejam bem-vindos".

Segundo Hollande, as operações policiais de busca por suspeitos de envolvimento com o extremismo islâmico, como a que ocorreu na manhã desta quarta no norte de Paris, "confirmam que o país está em guerra" contra o terror.

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O presidente François Hollande disse que os franceses não podem "ceder ao medo" (Foto: Thibault Camus/Associated Press/Estadão Conteúdo)

O presidente defendeu "restrições de liberdade temporárias" para garantir a segurança do país, e disse que elas devem ser eventualmente retomadas.

Nesta quarta-feira, o governo propôs formalmente ao Parlamento estender por três meses o estado de emergência que está em vigor no país desde os atentados. A proposta inclui medidas que que dão permissão às autoridades para proibir "qualquer associação ou encontro", incluindo mesquitas e grupos comunitários.

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Desde os atentados da semana passada, a França intensificou seus bombardeios contra a milícia radical Estado Islâmico (EI) na Síria e vem buscando a formação de uma coalizão internacional única, que envolva os EUA e a Rússia para combater o terrorismo.

Para coordenar esforços militares, Hollande pretende visitar o presidente Barack Obama em Washington na próxima terça-feira (24) e o presidente Vladimir Putin em Moscou na quinta (26).

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