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O consórcio responsável pela exploração da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, deverá perfurar ao menos dois novos poços em 2015, segundo o presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa. De acordo com ele, até o momento todos os integrantes do consórcio mantêm seus compromissos em dia. "Membros do consórcio mantêm seus compromissos, como não poderia deixar de ser. O cronograma não está sendo alterado", afirmou Pedrosa, após palestra no Fórum IBEF de Óleo e Gás, no Rio.
Segundo ele, a queda nas cotações do petróleo provocou revisões de investimento em todas as companhias. "O problema não é só a Petrobras. Em Libra, continuam na mesma trajetória".
Em 2015 está prevista a perfuração de dois poços, conforme o cronograma. Entretanto, Pedrosa indicou que mais poços poderiam ser perfurados se o consórcio conseguir finalizar o programa mínimo estabelecido. Até o momento, dois poços já tiveram as perfurações finalizadas neste ano.
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Tartaruga Verde e Mestiça
O acordo para unitização da produção dos campos de Tartaruga Verde e Mestiça, na bacia de Campos, já foi entregue à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para análise. O acordo foi firmado em dezembro entre Petrobras e a PPSA, responsável por regular áreas de pré-sal. Não há, entretanto, previsão para formalização do acordo.
"Tenho perspectiva de ter acordo assinado este ano. Temos 11 processos de unitização em andamento, mas nem todos serão concluídos. É um processo complexo, que demanda muita análise pelo alto conteúdo técnico, jurídico e econômico", afirmou Pedrosa.
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O executivo defendeu que mudanças no marco regulatório do pré-sal sejam discutidas no Congresso, pois dependem de mudanças na legislação atual. "Podem ser feitos ajustes em regulação, mas mudanças na legislação são de âmbito do legislativo. Se for revista a legislação, como a saída da Petrobras como operadora única, por exemplo, não tem nenhum impacto para a PPSA. Ela pode representar interesses da União com qualquer operadora", avaliou.
Pedrosa ainda afirmou que a agência tem orçamento previsto de R$ 18 milhões para 2015. Além desses recursos, a PPSA recebeu neste ano quatro parcelas no valor total de R$ 50 milhões, referentes ao bônus de assinatura do contrato de Libra.
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