Cotidiano

Anvisa manda recolher suplementos com ora-pro-nóbis e proíbe venda

A medida foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa na última quinta-feira (3)

Igor de Paiva

Publicado em 04/04/2025 às 11:14

Atualizado em 08/04/2025 às 10:27

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A decisão abrange diversas atividades econômicas, incluindo a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e o uso desses produtos no país / Emater-MG/Divulgação

Continua depois da publicidade

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu oficialmente a venda de todos os suplementos alimentares que contenham ora-pro-nóbis em sua composição. A decisão foi divulgada na tarde da última quinta-feira (3).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A decisão abrange diversas atividades econômicas, incluindo a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e o uso desses produtos no país.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Famosa marca de pasta de dente é interditada pela Anvisa; veja detalhes

• Anvisa proíbe marcas famosas de azeites de ser vendidas no Brasil

Vale ressaltar que a medida não afeta a venda nem o consumo da planta em seu estado in natura. Em estados como Goiás e Minas Gerais, a ora-pro-nóbis é bastante utilizada na alimentação do dia a dia, especialmente em preparos caseiros e tradicionais da culinária local.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa.

Explicação

A justificativa da agência é mais simples do que aparenta ser.

De forma direta e objetiva, a Anvisa explicou que não existe autorização dos órgãos competentes para que a planta, conhecida cientificamente como Pereskia aculeata, seja utilizada em produtos do gênero.

Continua depois da publicidade


Para ser aceita de forma oficial, a substância precisa passar por uma avaliação criteriosa de segurança e eficácia.
Dessa forma, as empresas que desejam utilizar o ingrediente devem apresentar comprovação científica.

Só assim será possível demonstrar que a ora-pro-nóbis, por exemplo, é realmente uma fonte de nutrientes ou que oferece benefícios ao corpo humano.

Outros casos

Pasta de dente

Após o registro de diversas ocorrências de consumidores de janeiro até março desse ano, a Agência Nacional de Vigilância Saniotária (Anvisa) decidiu interditar a comercialização dos cremes dentais da linha Colgate Clean Mint.

Continua depois da publicidade

A agência informou ter ciência de 13 casos de reações adversas das pastas de dente citadas entre 1º de janeiro e 19 de março de 2025. Os principais relatos são de inchaço nas amígdalas, lábios e mucosa da boca, sensação de ardência na gengiva e garganta, dormência nos lábios e na boca, boca seca, gengiva irritada e vermelhidão

Azeite

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da importação e comercialização das marcas de azeite Serrano e Cordilheira no Brasil. 

A medida foi tomada devido à falta de informações claras sobre as empresas responsáveis pelos produtos, o que gerou preocupações em relação à segurança e à qualidade dos azeites vendidos no país.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software