Cotidiano
Pela primeira vez, o aguardado Museu Nacional do 11 de Setembro - que inclui artefatos de revirar o estômago e fotos explícitas dos ataques - está aberto durante o aniversário do atentado
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Os norte-americanos relembraram o aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nesta quinta-feira com uma cerimônia realizada em Nova York, nas proximidades do local onde ficavam as Torres Gêmeas.
Nova-iorquinos seguiam com suas rotinas matinais pelas calçadas que um dia já foram isoladas. Dentro da praça memorial, familiares se reuniam para lerem os nomes dos falecidos, pausando apenas quatro vezes, para marcar os momentos quando o primeiro avião atingiu o World Trade Center, quando o segundo avião se colidiu com as torres, quando o primeiro prédio caiu e quando o segundo caiu.
O local do incidente ficará fechado para o público durante a maior parte do dia, ficando disponível apenas para membros das famílias das vítimas. Os portões serão reabertos só às 18h, quando milhares de nova-iorquinos devem lembrar o aniversário dos atentados ao lado dos dois espelhos d'água que marcam os locais onde as torres costumavam estar.
Pela primeira vez, o aguardado Museu Nacional do 11 de Setembro - que inclui artefatos de revirar o estômago e fotos explícitas dos ataques - está aberto durante o aniversário do atentado. As cercas que costumavam barrar a entrada na praça memorial foram retiradas, integrando o local do incidente às ruas da baixa Manhattan e, ao mesmo tempo, abrindo o espaço completamente para o público e para turistas.
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Muito mudou desde 2001. Nova York tem um novo prefeito, Bill de Blasio, muito menos envolvido com os ataques e os eventos que se seguiram do que seus predecessores imediatos. E, finalmente, um quase completo One World Trade
Center ergue seus 1.776 metros - número que representa o ano da independência norte-americana - acima do Marco Zero. Em 2015, serão inauguradas as salas comerciais do prédio, mais um sinal de que a cidade está pronta para virar esta página de sua história.
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O presidente Barack Obama marcou o 13º aniversário dos ataques terroristas em cerimônias na Casa Branca e no Pentágono, com momentos de silêncio para relembrar o dia que motivou mais de uma década de guerra. "Treze anos depois de mentes pequenas e cheias de ódio tentarem nos destruir, a América se ergue alta, e a América se ergue orgulhosa", disse Obama do lado de fora do Departamento de Segurança. "E guiados pelos valores que nos sustentam, nós vamos crescer mais fortes."
Na Casa Branca, o presidente, a primeira dama Michelle Obama e o vice-presidente Joe Biden conduziram cerca de 300 funcionários durante um minuto de silêncio. No Pentágono, onde morreram 184 pessoas, Obama depositou uma guirlanda de flores brancas próximas a um memorial. "Nós prosseguimos porque como Americanos nós não cedemos ao medo. Nunca", disse o presidente.
As cerimônias solenes ocorrem um dia após Obama anunciar a expansão das operações militares dos Estados Unidos no Iraque e na Síria, em um esforço norte-americano para barrar o avanço do Estado Islâmico, grupo extremista sunita originado por uma cisão da Al-Qaeda.
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Bandeiras na Casa Branca e no Edifício do Gabinete Executivo Eisenhower foram hasteadas a meio mastro para o aniversário dos atentados, que mataram cerca de três mil pessoas. Terroristas suicidas lançaram dois aviões de passageiros contra as Torres Gêmeas em Manhattan e um terceiro contra o Pentágono, na Virginia. Uma quarta aeronave caiu em um campo aberto na Pensilvânia.
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